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Trump afirma que não tem pressa para controlar Gaza

Plano do presidente gera reações internacionais e críticas

Imagem ilustrativa da imagem Trump afirma que não tem pressa para controlar Gaza

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que não tem pressa para colocar em prática o plano para que os EUA assumam o controle da Faixa de Gaza, com a realocação dos palestinos do território. Em uma declaração ao lado do primeiro-ministro do Japão, Trump destacou a recepção positiva do plano, que ele descreveu como uma "transação realista", acrescentando que os EUA atuariam como investidores na região.

"[O plano] foi muito bem recebido, no qual os EUA basicamente veriam isto como uma transação realista, nós seremos investidores naquela parte do mundo e… não há pressa para fazer qualquer coisa", afirmou Trump.

Ele reiterou que o território palestino seria "fornecido e dado para nós por Israel" e comentou sobre o desejo de evitar que o processo se arraste por décadas. “Não queremos ver todo mundo voltar e depois sair em 10 anos… isso tem acontecido por 50 anos, muito mais que isso, apenas queremos ver estabilidade”, disse o presidente.

Trump também mencionou que a implementação do plano traria estabilidade para a região a um custo baixo. “Isso seria nós termos aquele pedaço em particular, aquela localização em particular, acho que mostraria grande estabilidade e levaria a grande estabilidade na área por muito pouco dinheiro, por um preço muito pequeno e nós não precisaríamos de soldados lá, isso seria cuidado por outros”, explicou.

O presidente dos EUA enfatizou que o plano traria estabilidade para a região "virtualmente sem nenhum investimento", permitindo que outros países investissem posteriormente. “Mas não estamos com pressa nisso, absolutamente nenhuma pressa”, concluiu Trump.

Proposta surpreende até membros do governo dos EUA

A proposta de Trump sobre a Faixa de Gaza pegou de surpresa tanto autoridades dos Estados Unidos quanto de Israel. A ideia de assumir o controle do território e realocar os palestinos foi classificada pelas Nações Unidas como uma forma de "limpeza étnica". Embora haja indícios de que o tema tenha sido discutido de forma informal anteriormente, o governo dos EUA não havia realizado um planejamento prévio para avaliar a viabilidade da proposta.

De acordo com o jornal The New York Times, a declaração de Trump surpreendeu até membros de seu próprio governo. Antes de sua coletiva de imprensa, o presidente informou ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, sobre o anúncio que faria, segundo fontes próximas à conversa.

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