O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, chega ao Japão com avião do governo francês para participar da Cúpula do G7 em Hiroshima. A guerra entre a Ucrânia e a Rússia é um dos principais conteúdos de discussão no encontro, que reúne líderes das maiores economias do mundo.
Zelensky desembarcou no país no sábado (20), um dia antes do previsto, e expressou otimismo em relação à busca pela paz em um tweet: "A paz se tornou mais próxima hoje". O presidente ucraniano foi recebido por autoridades japonesas e se juntará aos líderes dos países do G7 para discutir questões globais.
A presença de Zelensky no evento destaca a importância da situação na Ucrânia, que enfrenta um conflito armado com a Rússia desde 2014. A invasão russa da Crimeia e o apoio a grupos separatistas no leste ucraniano geram tensão e violência na região. A Ucrânia busca apoio internacional para resolver o conflito e garantir sua soberania e integridade territorial.
Embora o G7 seja composto por sete nações, é comum que convidados adicionais participem das cúpulas. Nesta edição em Hiroshima, representantes de países como Austrália, Brasil, Vietnã, Coreia do Sul, Índia, Indonésia, Comores e Ilhas Cook também foram convidados a participar.
Além da participação na Cúpula do G7, Zelensky expressou o desejo de se encontrar com o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva durante o evento. O Itamaraty respondeu que está "de portas abertas" para o pedido. No entanto, espera-se que Lula mantenha sua posição em relação ao conflito entre a Ucrânia e a Rússia, condenando a invasão russa e defendendo a necessidade de diálogo para solucionar a crise.
A presença de Zelensky na cúpula do G7 é vista como uma oportunidade para os laços fortes entre a Ucrânia e as principais potências mundiais, bem como para buscar apoio na resolução do conflito com a Rússia. A comunidade internacional está atenta às reflexões e espera-se que sejam feitos esforços para promover a estabilidade e a paz na região.