A Amazônia brasileira registrou 2.287 focos de incêndios florestais em maio, o maior número para o mês em 18 anos. As informações divulgadas na última quarta-feira, 1, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O número de fontes de calor medido pelos satélites do Inpe em maio foi 96% superior ao do mesmo período do ano passado 1.166 e o maior índice para o mês de maio desde 2004, quando foram registrados 3.131 incêndios florestais na parte brasileira da maior floresta tropical do mundo.
De acordo com o Inpe, com o salto das queimadas em maio, o número de fontes de calor nos primeiros cinco meses de 2022 subiu para 4.971, o que significa um crescimento de 22% em relação ao mesmo período de 2021.
Segundo especialistas, a maioria destes incêndios são em decorrência de queimadas agrícolas em áreas desmatadas ilegalmente. Maio não costuma ser o mês com mais incêndios florestais – o pico normalmente ocorre em agosto e setembro, no meio da estação seca. Por essa razão, um número de incêndios tão alto já no mês de maio levanta o temor de que 2022 seja um ano particularmente devastador.
A tendência é que a situação piore nos próximos meses e que o número de incêndios florestais volte a subir após a trégua de 2021, quando o número de chamas caiu 37% em relação a 2020.
Segundo informações do G1
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