Presidentes, primeiros-ministros e lideranças mundiais em geral lamentaram a morte do papa emérito Bento XVI, aos 95 anos, neste sábado, 31. O pontífice será velado a partir de segunda-feira, 2, com o funeral marcado para a quinta-feira, 5.
O presidente da Itália, Sergio Mattarella, afirmou que o país "está de luto" por Bento XVI, cuja "doçura e sabedoria beneficiariam" a "toda a comunidade internacional". "Com dedicação, seguiu servindo à causa da Igreja em seu encargo sem precedentes de papa emérito, com humildade e serenidade."
O presidente da França, Emmanuel Macron, homenageou o pontífice nas redes sociais. "O meu pensamento dirige-se aos católicos de França e do mundo inteiro, enlutados pela partida de sua santidade Bento XVI, que trabalhou com alma e inteligência por um mundo mais fraterno."
A primeira ministra-italiana, Giorgia Meloni, descreveu o papa emérito como "um gigante da fé e da razão" e um "um grande homem que a história não esquecerá". "Um homem apaixonado pelo Senhor, que colocou a sua vida à serviço da Igreja, que falou e seguirá falando ao coração e à mente das pessoas", declarou.
O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, também prestou suas condolências. "Foi um grande teólogo, cuja visita ao Reino Unido, em 2010, foi um momento histórico para católicos e não católicos em todo o nosso país. Meus pensamentos estão com os católicos no Reino Unido e em todo o mundo hoje", declarou em rede social.
Velório de Bento XVI começará na segunda e funeral será presidido pelo papa Francisco
O velório do papa emérito será realizado a partir desta segunda-feira, 2, no Vaticano. O papa Francisco presidirá os ritos de despedida do funeral, a partir das 9 horas, em horário local, da quinta-feira, 5.
"O corpo do papa emérito estará na Basílica de São Pedro, para a despedida dos fiéis", informou a Santa Sé. Bento XVI morreu às 9h34 em horário local e, segundo o porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, deixou como último pedido que o funeral fosse "o mais simples possível; solene, mas sóbrio.
O porta-voz afirmou que Bento XVI recebeu a extrema unção na quarta-feira, 28, após seu estado de saúde se agravar. No momento do falecimento, estava acompanhado do seu secretário, o monsenhor George Ganswein, e das quatro leigas do instituto Memores Domini, que o acompanhavam desde a renúncia.
Um espaço na cripta localizada ao lado das catacumbas de São Pedro foi reservado para abrigar o corpo de Bento XVI, a menos que tenha deixado instruções para ser enterrado em outro lugar. Segundo as normas estabelecidas pela Constituição Apostólica Dominici Gregis, promulgada por João Paulo II, em 1996, o papa Francisco decretará luto oficial.
(Com agências internacionais)