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O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está sendo acusado criminalmente pelo promotor do distrito de Manhattan,.Alvin Bragg, suspeito de ter ocultado um pagamento de US$ 130 mil (mais de R$ 680 mil) em suborno feito por seu advogado pessoal, Michael Cohen, à atriz, nas proximidades das eleições presidenciais de 2016.
A fim de comprovar a culpa de Trump, é provável que os promotores tenham que demonstrar que o ex-presidente reembolsou Cohen e falsificou registros contábeis com a intenção de esconder infrações à lei eleitoral.
Os promotores terão que utilizar uma tese legal que nunca foi utilizada nos tribunais de Nova York, o que aumenta a probabilidade de um juiz rejeitar ou restringir as acusações. O caso já foi analisado pela Comissão Federal Eleitoral e pelos promotores federais em Nova York, e nenhum deles optou por agir.
Segundo Trump, ele e a atriz não tiveram relações sexuais e disse também que não cometeu qualquer irregularidade. Ele afirmou também que almeja concorrer à indicação republicana nas próximas eleições presidenciais, deixou evidente que uma acusação seria vista como uma perseguição e que ele usaria o caso para incitar seus apoiadores. No sábado, ele antecipou que seria "preso" e convocou manifestações contra a medida.
Cohen, testemunha-chave da acusação, se declarou culpado em agosto de 2018 e reconheceu ter colaborado para subornar a atriz e uma ex-modelo da revista Playboy, com o intuito de proteger a campanha presidencial de Trump.
