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Ministro das Relações Exteriores de Taiwan, Joseph Wu, condenou as ações de Pequim .
O ministro das Relações Exteriores de Taiwan, Joseph Wu, condenou as ações da China em uma entrevista exclusiva à CNN, um dia depois de a China ter simulado "ataques conjuntos de precisão" em Taiwan durante exercícios militares ao redor da ilha. Wu expressou preocupação de que a China esteja se preparando para lançar uma guerra contra Taiwan, com base nos exercícios militares e na retórica de Pequim.
Wu expressou confiança nos preparativos de Taiwan para se defender contra qualquer possível ação militar chinesa e afirmou que os líderes chineses pensarão duas vezes antes de usar a força contra Taiwan. Ele também destacou que Taiwan vê a ameaça militar chinesa como inaceitável e a condena.
Os exercícios militares chineses em torno de Taiwan parecem marcar a primeira vez que a marinha chinesa simula ataques de aviões de guerra em porta-aviões baseados em Taiwan. Pequim descreveu esses exercícios como um aviso contra a cooperação de Taiwan com forças externas e uma medida necessária para defender sua soberania e integridade territorial.
As tensões entre os EUA e a China em relação a Taiwan têm aumentado, com o presidente dos EUA, Joe Biden, afirmando que os EUA defenderiam Taiwan militarmente em caso de ataque chinês, embora as autoridades norte-americanas tenham mantido uma posição ambígua em relação a isso. Taiwan é uma democracia autônoma, mas a China reivindica a ilha como parte de seu território e tem expressado suas ambições de reunificação com Taiwan, inclusive pela força, se necessário.
Wu também mencionou que os Estados Unidos parecem estar mais determinados do que nunca em criar uma situação em que a China saiba que um ataque militar contra Taiwan terá um alto custo, e Taiwan agradece aos Estados Unidos por essa postura. A visita do presidente francês, Emmanuel Macron, a Pequim também coincidiu com os exercícios militares chineses em torno de Taiwan, e Wu disse que Taiwan está buscando esclarecimentos sobre os comentários de Macron, que aparentemente questionou se a França deveria se envolver na crise de Taiwan.
