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Há dois anos e três meses, encarava, o que de longe, foi o maior desafio da minha vida. Assumi, após ser eleito com 27.099 mil votos, uma prefeitura praticamente insustentável. Certidões positivas, que impossibilitavam o recebimento de emendas parlamentares, folha salarial completamente comprometida, ruas deterioradas e esburacadas, sistema de saneamento básico que até hoje é incapaz de atender todo município, bairros ainda sem asfalto e sem água encanada e, para piorar uma pandemia, que dizimou milhões de famílias brasileiras.
Mas, o momento não era de esmorecimento, arregaçamos as mangas, driblamos os desafios, pagamos e negociamos as contas, enxugamos a folha, ao passo que lutamos para atender as reivindicações das classes trabalhadoras, e triplicamos o investimento em saúde, numa época, em que salvar vidas, era a principal missão. É importante destacar que, Caldas Novas, a maior estância hidrotermal do mundo, e principal cidade turística de Goiás, não podia ficar de portas fechadas. Portanto, outro desafio foi conciliar o isolamento e distanciamento social com a principal atividade econômica do município: o turismo.
