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A atividade mineradora tem como objetivo a extração de riquezas minerais e é inegável o desenvolvimento socioeconômico que a atividade proporciona. Apesar da sua relevância para a economia, a mineração exerce um forte impacto sobre o meio ambiente e em função disso é necessária a adoção de mecanismos de controle e gestão, ao longo de todo o processo da produção mineral, de modo a evitar a degradação e aumentar o desempenho ambiental.
Para diversos municípios, é ela a principal fonte de recursos financeiros, movimentando o mercado, gerando empregos e fortalecendo as exportações. No entanto, os desastres com barragens têm causado um desgaste cada vez maior com as populações afetadas direta e indiretamente.
Quanto mais remota é a área de exploração, maior a magnitude dos impactos, principalmente se as áreas forem ambientalmente e socialmente sensíveis. Em função disso, a atividade é submetida a avaliação de impacto ambiental e sua operação está condicionada a controle regulatório.
Estudos sobre conflitos entre atividades mineradoras e comunidades vêm crescendo no país. A adoção de tecnologias limpas é fundamental para promoção da responsabilidade socioambiental e minimização dos impactos negativos do extrativismo mineral. Ao desenvolverem políticas de sustentabilidade, as empresas estarão exercendo sua responsabilidade socioambiental, além de ampliar novos mercados.
É de suma importância que a atividade mineradora esteja comprometida com a agenda ESG para ser reconhecida como uma atividade que busca atuar em sintonia com a preservação ambiental. Vale destacar que a agenda ESG já está inserida no planejamento e operação de muitas mineradoras.
O modelo de mineração sustentável busca reduzir os impactos ambientais, sociais e econômicos da atividade, promovendo práticas mais responsáveis e sustentáveis por parte das empresas. Nesse cenário, cada vez mais há a percepção da sociedade em relação à necessidade de conservação dos recursos ambientais, exigindo que o setor mineral planeje seus empreendimentos de forma a conciliar o aproveitamento econômico ao patrimônio cultural, ambiental e social.
