Quase todos os pais (96%) se preocupam com a segurança online de seus filhos, mas apenas 80% faz algo para protegê-los. A principal atitude tomada para tentar controlar o comportamento digital dos pequenos é restringir o acesso a certos sites (60%). No entanto, ainda mais da metade dos pais, 58%, verificam o histórico de navegação dos filhos e 53% limitam as informações pessoais que são disponibilizadas nas redes sociais.
No período de férias escolares, em que as crianças passam tanto tempo em casa, alguns pais veem o uso de tablets, smartphones e computadores como alternativa para entretê-las. No entanto, é preciso ter cuidado. Segundo estudo da Norton, empresa de segurança digital, 49% dos pais já tiveram sua segurança virtual comprometida por causa dos filhos no último ano.
Hoje em dia, as crianças se desenvolvem no computador, quando elas jogam, aprendem inglês, desenvolvem a lógica e o raciocínio e com os jogos em grupos desenvolvem habilidades sociais de colaboração. O problema é que muitos jogos só são violência, apelo sexual e com pessoas que se aproveitam da ingenuidade infantil, como pais, precisamos ficar espertos. A solução é instalar programas de keylogger e rastrear tudo que nossos filhos fazem. Esses programas permitem capturar tudo que eles digitam ou que recebem, assim podemos monitorar qualquer desvio.
Uma em cada quatro crianças fizeram download de vírus no próprio computador ou no computador da família. Outra grande ameaça são as falsas mensagens que, na realidade são golpes: 12% das crianças responderam a esquemas de sorteio, 11% clicaram em links enviados por SMS e 9% respondeu a outros golpes onlines por e-mail. Fonte de pesquisa. site Ig.com
As mães preferiam deixar o filho no computador do que fazer qualquer outra coisa. Seja por negligência, conveniência ou simplesmente estafa é uma verdade nua e crua. Por isso precisamos desenvolver atividades/atitudes familiares:
Até as senhas dos pais correm riscos: 8% dos filhos já compartilharam as senhas ou usaram-nas indevidamente.
Como todos já sabemos, mas algumas vezes é preciso repetir, não devemos condenar aquilo que de fato não conhecemos, portanto antes de crucificar as atividades tecnológicas de nossos filhos, devemos tentar compreendê-las.
Mas também há o outro lado da moeda, alguns pais se dão tanto por satisfeitos em ver o filho quietinho durante horas no computador, ao invés de estarem entre amigos praticando algum esporte, que acabam permitindo sem querer, que os filhos se tornem verdadeiros viciados cibernéticos.
Sim, tudo na vida se alcança através do equilíbrio.Equilíbrio emocional, racional ou comportamental, e é preciso sabermos dosar essa “ideia” corretamente, para que o mingau não desande.
(André Junior, membro UBE - União Brasileira de Escritores - Goiás - [email protected])