Como cidadão goiano, já estou com o saco cheio e indignado com os comentários do dr. Salatiel Soares Correia sobre a venda da usina de Cachoeira Dourada, que segundo ele, aconteceu no governo do PMDB. Parece que esse cidadão, que se apresenta com uma formação cultural elevada, não tem outros fatos para comentar. É sempre a mesma coisa! Se ele acha que a venda da usina de Cachoeira Dourada foi errada, por que ele, como engenheiro, bacharel em Administração, mestre em Planejamento Energético, escritor etc, etc, não apresentou, durante esses quase 20 anos de governo do PSDB, soluções para o problema da Celg. O fato é que, após a saída do PMDB do governo, a Celg se tornou a pior companhia distribuidora de energia do País. Vale frisar: distribuidora e não geradora. Ou seja, o problema está no trajeto das usinas até nós consumidores, e não na geração de energia. A verdade é uma só! A Celg se tornou o maior cabide de emprego do Estado de Goiás da atualidade, e com altíssimos salários.
Chega, doutor! Basta.
(Geraldo Ribeiro, funcionário público municipal e empresário, via e-mail)
Falta de sorte
Minha querida Goiânia, do ano de 2010 para cá, venho notando a sua decadência. Aqueles que foram votados para cuidar bem de você estão desmazelando e o estrago já é muito grande. O seu povo deve estar arrependido. Cada vez que vou visitá-la, volto triste e meditando na sua falta de sorte. A sua beleza está desaparecendo, o que é uma pena. Recentemente, para matar a saudade que já não estava mais cabendo em meu peito, pus-me a caminho, saindo de Brasília-DF, e fui vê-la. Logo na entrada do Bairro Jardim Guanabara, constatei a falta de cuidado. Não é admissível que o administrador de uma capital deixe uma pista que leva ao centro da cidade ficar em condições tão ruins. Andei por vários bairros que antes davam prazer percorrê-los e fiquei decepcionado. As calçadas viraram verdadeiras crateras. Lotes sujos, lixo pra todo lado e muitos pontos comerciais fechados à disposição para aluguel. Quanta tristeza! Eu queria vê-la diferente. Não deu. Bom seria que as eleições para prefeitos fossem antecipadas. O que será de você quando chegar o final de 2016? Eu tenho muito medo de que a sua recuperação se torne impossível. Estão acabando com você. Estão acabando com o Brasil. Votar errado traz consequências danosas a um povo. Eu quero ainda, vê-la linda como antes fora.
(Jeovah Ferreira, via e-mail)
Crise humanitária
O parlamento venezuelano, mesmo açoitado pelo seu presidente, que na prática está mostrando não ser do ramo, como dizia Adhemar de Barros, tomou a decisão de declarar no país "crise humanitária" por falta de alimentos, uma crise desumana e socialista, reflexo fiel do resultado colhido por quem não tem competência para dirigir uma nação, em vez de fazê-la progredir, consegue a façanha de provocar uma regressão nunca vista na sua história e querer superar até a derrocada cubana imposta pelo aprendiz de ditador Fidel Castro, que conseguiu fazer Cuba permanecer na miséria por mais de meio século. Pelo jeito o Maduro também é um forte candidato para conseguir essa façanha.
(Benone Augusto de Paiva, via e-mail)
Guerra contra dengue
Incompreensível o descaso do governo federal com a epidemia de dengue, chikungunya e a terrível zika, que tem causado microcefalia em bebês e destruído sonhos de milhares de pais. A população já não suporta os discursos vazios solicitando que façam sua parte, enquanto o governo remete milhões de dólares em ajuda ao exterior, mas impede o envio de verbas para o respeitado instituto Butantan pesquisar vacinas e formas de combate ao mosquito Aedes aegypti. Revoltante saber que o Ministério da Saúde recomenda aplicação de repelente, mas os governos cobram impostos normalmente nesse produto, impedindo que as classes desfavorecidas o comprem. Caso fôssemos um país com governantes sérios e conscientes teríamos Forças Armadas, empresas públicas e órgãos privados envolvidos em uma guerra sem trégua contra o mosquito. Basta saber que os prejuízos futuros com as pessoas com microcefalia serão maiores do que as despesas atuais com o combate ao transmissor, mas somos um país do futuro que não enxerga o presente.
(Daniel Marques, via e-mail)