O ano de 2016 de fato está sendo difícil e recorde no que tange ao desemprego. Os geradores de emprego e renda estão sendo engolidos pelo sistema político e público no País.
Trata-se de algo destruidor, as empresas não estão suportando os altos impostos, carga tributária, não incentivos e a falta de programas e implementos voltados para a classe empresarial.
Nesse sentido, demissão é um conceito que faz referência à renúncia ou ao abandono de um emprego, de um cargo, de uma comissão, etc. O termo tem origem no vocábulo latino dimissio.
No País, em nosso Estado não é novidade que estamos enfrentado uma grave crise financeira, redução de gastos e de pessoas virou febre. Tendências e reestruturações, cortes de custo, crise econômica levaram a demissões em massa desde o começo deste ano.
A intensa crise econômica e a concorrência levaram empresas a eliminarem postos de trabalho, reduzir salários, eliminar gratificações, e gritarem por socorro e piedade.
Infelizmente, segundo estatísticas, a projeção é que o número de demissões aumente no final segundo semestre e que o cenário melhore somente a partir do ano que vem. O que prejudicará as contratações temporárias de fim de ano.
É evidente que a crise econômica somada à crise política provoca problemas como a falta de crédito no mercado, de produção e compras e demissões.
Em época de crise, reduzir o quadro de funcionários parece a única alternativa possível, diante de uma legislação pouco flexível, além de concessão de férias coletivas e redução das horas extras.
Nesse sentido, existem ferramentas ao alcance das empresas que não as utilizam por simples desconhecimento ou por falta de incentivos fiscais ou simplesmente comunicação.
Não é novidade a crise vivida nos últimos tempos. Empresários reduzindo gastos, produzindo menos, políticas públicas escassas. Ninguém consegue acreditar, ninguém quer arriscar.
Os geradores de emprego e renda, preocupados com a queda no faturamento, a falta da procura, poucos empresários, comerciantes pretendem contratar e o principal investir.
Antes de 2014 havia esperança, expectativa de crescimento, os empresários para se manter de portas abertas, criam novas vertentes, procuram saídas emergenciais.
Em conversas nos bastidores da economia, o impacto vem sendo sentido nas empresas especializadas na contratação de recursos humanos.
Afinal, as empresas estão se readequando a realidade social, estão enxugando gastos, alternando escalas, enfim estão se desdobrando para tentar criar soluções para este período.
De esperanças e expectativas de mudanças vamos vivendo. Afinal, vamos aguardar a cena e os próximos capítulos da trágica novela da vida real que o Brasil vive: a incerteza e a insegurança do crescimento econômico.
Política e economia são fundamentais, necessário é a perfeita adequação em parcerias, para isso é necessário mais ações no âmbito econômico, mais programas projetos que beneficiem as empresas e empresários, para que no efeito dominó, beneficie melhor qualidade de vida para todos.
A credibilidade, é fator preponderante, é hora de investir, a crise moral que o País enfrenta não pode atrapalhar a economia. Criar e gerar emprego e renda é a missão do ano de 2016, provavelmente após o impeachment.
Estamos lutando incansavelmente em busca de novas perspectivas, e clamamos por melhores condições em prol das empresas e trabalhadores. Avante!
(Lorena Ayres é advogada, articulista e comendadora)