O passado recente, que aliás poderia se afirmar sem temer redundância ser o ontem, povoado de anomalias protagonizadas por diferentes legendas no foro ideológico envolvendo as principais lideranças do partido e aliados que comandam o Brasil, houvesse merecido uma atenta e prudente atenção dos principais e maiores veículos dos grandes centros de comunicação televisiva do País.
Mas, muitos se calam dado o volume de recursos despejados em seus caixas, o que facilmente pode ser verificado pelo cidadão comum que acessar os dados na internet no portal da Transparência de Gastos Públicos que as instituições são obrigadas a disponibilizar aos cidadãos, e um tratamento decoroso e profissional de intelectuais e lideranças dos mais diferentes setores da vida social, econômica, política e religiosa a insustentável e intolerável situação que agita a maioria dos lares deste gigante, que continua deitado em berço explendido apesar de todas as imoralidades desmascaradas e demonstradas que jorram aos borbotões em inúmeras atividades econômicas envolvendo políticos, empresários, empreiteiras e nações a história que nos envegonham a todos poderia ter sido apontado antes e os maleficios seriam menos danosos para toda a sociedade brasileira.
Infelizmente assim não aconteceu e o dano causado é incomensurável e o resultado pode ser sentido na dor intensa e até mesmo desmedida, em especial aos crédulos inocentes iludidos com a promesa de um sonho promissor agora mostrado e revelado com o forçado despertar gestado pela ação do judiciário e forças policiais que estão movendo ceus e terras e até mesmo triplex e chácaras chocados no principal e mais “ilustre” ninho similar a uma cávea recendendo sauiá.
Existe um antigo brocardo popular que afiança que “tivesse músculo e força suficiente o rabo do rato sacudiria o corpo inteiro”, como tal ainda é impossível e a vontade é insuficiente estão usando a soma de muitos para que o roedor possa, finalmente, ser sacudido. Naturalidade e sabedoria houvesse seria triste, mas, o ilário se alumia às idas e vindas dos ilustres personagens que se alternam nos cargos semelhante a brincadeira infantil de adivinhar com quem está o anel depois de passado de mão em mão. A jóia está com alguém, todos participaram, mas, seguramente somente sabe quem o passou e quem o recebeu. Mas, a brincadeira é só brincadeira e o anel é um só, já no jogo-bruto existem muitas jóias usadas, descobertas e distribuídas e, certamente, deixadas em muitas e para muitas mãos, contas, fazendas, chácaras, apartamentos e outros espaços e esconderijos.
Todas as evidências e coincidências envolvendo atores de uma mesma companhia e membros de um mesmo tecido que se completa e constroe todo o enredo no compreensível cenário que choca os lares decentes do Brasil e mundo afora são rebatidas sob a alegação da teoria da conspiração.
É verdade que existem muitas pessoas crédulas, humildes e até mesmo ingênuas em acreditar na impudica defesa de partidários associados ou não aos ou dos envolvidos nos “interesses” conspiratórios de poderosos maquiavélicos comandando as “sociedades secretas” capazes de transformar o Senador até a pouco líder do Governo petista no Senado Federal num “desqualificado mentiroso” e ou até mesmo em “ogiva” da situação em razão da delação premiada conter a confissão de envolvimento do ex-presidente e da presidente (também nominada presidenta), ambos do Partido dos Trabalhadores, no lamaçal da petrorroubalheira.
Dado que o destino de catitu fora do bando é virar comida de onça, as ações foram práticas e obtiveram o fim desejado, ficou claro o crime cometido e ganhou peso dado a proximidade dos envolvidos, ou seja, foi alcançado o objetivo do fogo amigo na lógica da delação.
(Miron Parreira Veloso, jornalista , radialista, escritor, bel.C. Contábeis, g. público. Livro publicado: Gestão Pública - Prática e Teoria - UEG)