Com certeza o empreendedorismo feminino é um dos temas mais discutidos na área do empreendedorismo na atualidade. A mulher em suas profissões tem se destacado e tem se reinventado de acordo com as exigências do mercado, suas necessidades e suas vontades.
Podemos destacar a inserção da mulher no trabalho e em busca de uma carreira e as dificuldades de inserção da mulher no trabalho, na conquista de uma carreira e ainda a dificuldade de geração de renda, destacando a falta de oportunidades e falta de políticas de incentivos.
O empreendedorismo feminino é peculiar como o papel da mulher na sociedade, isso porque as mulheres possuem diversos papéis na sociedade: mãe, trabalhadora, estudante, dona de casa, advogada, professora, empresária, etc.
Por isso, o empreendedorismo feminino tem destacado diversos estudos sobre o otimismo feminino e motivação para empreendedor apesar das dificuldades como a falta de recursos, políticas públicas, cursos voltados a técnicas de empreendedorismo.
Segundo dados, o número de mulheres empreendedoras tem um aumento significativo em 10 anos cerca de 21,4% de crescimento. O que significa que entre dez empresas que são abertas três delas são comandadas por mulheres.
Fato é que o empreendedorismo feminino cresceu principalmente no Estado de Goiás, com uma maior expressão e este fenômeno impulsiona estudos sobre a participação feminina nos setores de comércio e autônomas.
Além disso, o nível de escolaridade da mulher que busca a educação no nível médio, superior e nível técnico. Importante destacar os vários motivos que impulsionam o empreendedorismo feminino.
Dentre eles, podemos destacar: mulheres arrimo de família, necessidade de crescimento profissional, necessidade de geração de renda, falta de emprego, oportunidades de educação e cursos técnicos.
Nesse sentido, as mulheres estão comandando a abertura de novos negócios no País. Dados a partir da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) mostram que 52% dos novos empreendedores – aqueles com menos de três anos e meio de atividade – são mulheres.
As mulheres estão investindo em qualificação, buscam acesso às informações, não permitem amadorismo. Prova disso é o índice de escolaridade: 49% dos donos de novos negócios – em que as mulheres são maioria – têm pelo menos o segundo grau completo.
Sete milhões e 350 mil é o número de empreendedoras no Brasil. A mulher usa atributos essencialmente femininos, seja como empreendedora, na hora de abrir um negócio próprio, competência, agilidade, traquejo e outros.
Em se tratando de perfil do empreendedor, algumas características intrinsicamente femininas, como a capacidade para lidar com as pessoas e a dedicação ao negócio, contam pontos a favor. A força do trabalho feminino tem representado um aumento significativo em vários setores da economia e sua contribuição para geração de emprego e renda.
Porém, precisamos vencer alguns desafios como o trabalho informal, mesmo com o aumento da participação feminina no mundo do trabalho é necessária sua formalização, outro ponto seus direitos trabalhistas ou previdenciários.
Além disso, ressaltamos a importância de incentivos para a participação feminina com projetos para a participação feminina no mercado de trabalho possuem expressão tímida e com isso, muitas mulheres não conseguem levar a frente seus projetos de empreendedorismo e acabam desistindo das oportunidades de negócios.
Normatização de acesso ao credito as mulheres empreendedoras, isso porque existe a dificuldade de comprovar renda, dificuldade de alocar recursos, etc. E, por fim, a conciliação trabalho e família.
Daí porque, gerir um negócio e obter sucesso requer força de vontade e constantes desafios para capacitar-se gerencialmente, pesquisar e planejar negócios, estudar novas oportunidades de negócios.
Mulheres a luta continua, empreender é sonhar, executar e sobreviver desse sonho. É dar exemplo e incentivo, que sejamos atendidas em propostas e projetos na Semana Municipal do Empreendedorismo, que seja levantada nossa bandeira em todas as cidades com soluções e avanços a nós mulheres empreendedoras.
(Lorena Ayres é advogada, articulista, comendadora)