Podcast
Webstories
Facebook
Twitter
E-mail
Linkedin
Telegram
Agosto é o mês do advogado, figura essencial na busca pela solução de conflitos, profissional reconhecido em nossa Constituição Federal como indispensável à administração da Justiça (artigo 133, caput). Merecido. Advogado é um profissional sui generis, capacitado para a arte da compreensão e interpretação de leis e documentos com o objetivo precípuo de aplicá-los a favor dos interesses do cliente. Essa capacidade ímpar de traduzir em palavras o direito de quem o contrata, transformando-o em um pedido legal e juridicamente possível, além de capaz de convencer a Justiça, faz do advogado praticamente um super-herói, alguém em quem se podem confiar os maiores e mais sigilosos assuntos. Não são poucas as pessoas que têm problemas, e para cada um certamente existe um advogado especialista na matéria, o que é formidável e desejado: quanto mais sabido e preparado, mais confiável, confiante, conhecido e reconhecido pela sociedade e no meio jurídico o advogado se torna. E, com o tempo, suas habilidades passam a falar por si, consolidando seu nome, atraindo clientes sem que seja necessário fazer uma propaganda sequer de seus serviços. Mas nem tudo são flores. Advogados recém-formados sofrem muito no início da carreira. Há os que escolhem se dedicar a passar em concurso público para garantir a tão sonhada estabilidade; há quem distribui currículos; há quem prefere investir na carreira acadêmica. E há quem, arriscando alto, depois de muito estudar e se especializar em uma ou outra área, monta um escritório de advocacia, sozinho ou com sócios, e, mergulhado no trabalho noite e dia, traça metas e cria estratégias para captação e conservação de sua clientela. Não é fácil. Pior: não existe certeza de ganhar sempre. Mas, como um vício, a luta vale o esforço. A todos os nobres colegas, meus parabéns!
(Patricia Garrote, OAB-DF 28400, advogada especialista em Direito de Família e Sucessões, ex-presidente da Comissão de Direito de Família da OAB-DF, membro do IBDFAM)
