Sinceramente o desempenho do Brasil nas Olimpíadas é medíocre. E o curioso é que até as desclassificações comemoramos. Quando ganhamos um bronze parecemos que foi o ouro. E passados 10 dias estamos em vigésimo quinto lugar. Para quem se diz a oitava potência mundial é uma vergonha. Vou sugerir nas próximas Olimpíadas incluir roubar cofres públicos em diversos valores. Certamente estaremos no pódio em todas elas. E os nossos atletas seriam membros da elite dos Três Poderes.
(Paulo Henrique Coimbra de Oliveira, via e-mail)
O poder do povo
O parágrafo único do primeiro artigo da Constituição Federal diz que: todo o poder emana do povo, que exerce por meio de representantes eleitos, ou diretamente nos termos desta Constituição. Claramente os representantes do povo, eleitos para exercer o poder, não estão correspondendo às expectativas confiadas, e os eleitores também não estão sabendo eliminar os maus representantes indignos das suas confianças. Eu creio que esteja faltando educação, bons esclarecimentos para grande parte dos eleitores saber escolher representantes dignos, honestos e competentes para exercer as suas representatividades. Pense bem e comece já, nas eleições de 2016, a escolher alguém probo e competente para a sua representação.
(Benone Augusto de Paiva, via e-mail)
A ficha não caiu
A ficha de Dilma Rousseff ainda não caiu. A presidente afastada ainda não entendeu que ela já é passado. Sugerir a realização de um plebiscito para que o eleitorado se manifeste sobre antecipação das eleições presidenciais de 2018 chega a ser cômico. Até as crianças, ao avistá-la na TV, fazem piadinhas. Lula também delira. Quer que o partido se prepare para o futuro. Pede que os integrantes da sigla mantenham a postura aguerrida de outrora. É brincadeira! Como que um partido tão enodoado vai fazer oposição aguerrida? Não há mais espaço para conversa fiada. O povo está p... da vida com os políticos petistas e sonha com o final da sigla. Sosseguem, deixem o Temer consertar o estrago que foi feito. É hora de escrever em cada sede: aqui jaz um partido.
(Jeovah Batista, via e-mail)
Briga de cachorro grande
“Na Etiópia, nós precisamos persistir, não desistir. Temos pouco apoio dos clubes, a situação financeira das famílias é difícil. É duro se manter apenas do atletismo. São os mesmos problemas dos brasileiros”. Palavras da grande campeã e recordista olímpica dos 10 mil metros, Almaz Ayana, 24 anos, que baixou em 14 segundos a marca da prova que venceu. Belíssimo exemplo de superação desta atleta, oriunda de um país com imensos desafios. A Etiópia, que há 30 anos era considerada “o inferno na Terra”, vive hoje momento melhor, mas, com seu PIB per capita inferior a US$ 500, segue na rabeira da economia global. Malgrado tudo, já tem seu “ouro” olímpico e com grande destaque. Já o Brasil, promotor dos jogos e que se ufana de ser a 7ª, 8ª ou 9ª economia global (já nem sei mais!), com PIB per capita quase 20 vezes o da Etiópia, segue curtindo, por ora, seus (também) poucos ouros, e apostando suas melhores fichas em esportes coletivos, altamente profissionalizados, como vôlei, futebol, handebol e outros, para ir um pouco além. Sonhos já foram desfeitos e promessas badaladas já deram seu adeus de mãos vazias. Pelo andar da carruagem, desta feita, tudo faz crer, vamos ter mais do mesmo: decepções e desempenho abaixo do medíocre de nossos atletas, um resultado ridículo considerando os bilhões investidos na promoção do evento. A verdade é uma só: enquanto o Brasil não mudar seus conceitos, começando por transformar radicalmente o inoperante Ministério do Esporte – que tem grande visibilidade em negociatas e escândalos de corrupção – em algo que faça algum sentido na ordem das coisas, vamos seguir, de 4 em 4 anos, como meros e inexpressivos coadjuvantes nessa briga de cachorro grande que são os jogos olímpicos.
(Silvio Natal, via e-mail)