Governo e oposição sempre marcham em sentidos opostos, mas em Goiás o antagonismo chegou ao ponto que incomoda. E chegou porque ela vai além da divergência de opiniões e de conceitos administrativos sobre o Estado. Existe uma diferença de postura.
No governo, um tom de euforia prenuncia a execução do maior programa de investimentos da história, o Goiás na Frente. Até o fim do ano que vem, serão investidos R$ 6 bilhões em recursos públicos e ao menos outros R$ 3 bilhões da iniciativa privada. São números que, é claro, geram forte expectativa na base aliada do timoneiro do programa, o governador Marconi Perillo (PSDB), e que assustam a oposição, que não esperava poder de recuperação tão grande de Marconi depois da crise que solapou a economia do País.
Pois se a oposição está assustada, não deveria. O Goiás Na Frente não nasceu por abiogênese; não caiu do céu como um meteoro; não apareceu com embrulho de presente debaixo da cama de alguém. Foi–e todos sabem disso–construído a partir de cortes profundos nos gastos públicos e de medidas de austeridade. Foi a postura responsável do governador nos últimos anos que fez com que houvesse, agora, dinheiro em caixa para investir em educação, saúde, segurança e infraestrutura.
Postura responsável que, o tempo todo, contrastou com o desequilíbrio da oposição, cuja proposta era desestabilizar Marconi e fazê-lo perder tempo com discussões infrutíferas. Não colou. O governador, em vez de se imiscuir em confrontos, abriu as portas do seu gabinete para prefeitos todos os partidos, inclusive de oposição. Com o auxílio deles, formatou as bases do Goiás Na Frente, que tem como principal mérito o fato de um programa ser constituído a partir do amplo diálogo entre as forças políticas sérias e comprometidas do Estado.
À margem do esperneio da oposição, expresso no triste artigo do deputado federal Waldir Soares, publicado anteontem neste Diário da Manhã, está o poder transformador do Goiás na Frente. Infelizmente, o deputado federal se juntou ao vazio propositivo do conjunto da oposição, incapaz de inovar e apresentar sua visão de Estado para os goianos.
Sem propostas, o que resta ao deputado Waldir é tentar iludir, desmerecer, dilapidar. A (in) consistência de sua argumentação e a pobreza de sua compreensão sobre as demandas e desafios de Goiás e de Goiânia tornou-se explícita na campanha para a Prefeitura de Goiânia.
O Goiás na Frente é o oposto desse casuísmo e dessa paralisia. Foi concebido item a item por Marconi Perillo e sua equipe, com o apoio dos prefeitos e dos parlamentares da base do governo, para criar as condições favoráveis à emancipação do cidadão, em vez de fazê-lo dependente de programas sociais.
Depois da execução do Goiás na Frente haverá, com absoluta certeza, cenário muito mais favorável à instalação de empresas, geração de empregos, de renda e melhoria da qualidade de vida da população. Goiás estará, literalmente, na frente. A oposição, novamente, atrás.
Jean Carlo dos Santos, deputado estadual pelo PHS