Anexo: O jornalista e advogado Anibal Silva é de opinião que o Jóquei, com o apoio do Executivo e Legislativa, deva abrigar um Centro Cultural escola, com um brasão de bronze contendo os nomes pioneiros do clube.
No domingo passado visitei o professor Edilberto da Veiga Jardim Filho, no condomínio que ostenta o nome importante da evolução física, cultural e política de Goiânia. O dr. Edilberto da Veiga Jardim , seu pai.
Depois de devagarmos sobre alguns vultos da história goiana entramos, no assunto do Jóquei Clube. Era meu desejo ouvir do professor a sua opinião sobre o assunto.
Devo admitir que fiquei admirado com suas palavras elogiando as matérias publicadas na Opinião Pública, do Diário da Manhã, de minha lavra.
Na oportunidade o professor e exímio violinista falou de seus tempos na Universidade Federal de Goiás e seus recitais ( para mim memoráveis) no Jóquei Clube, Por fim, sintetizou, tendo antes manifestado afagos a vários nomes que havia eu inseridos nos artigos sobre o Jóquei Clube, pessoas ligadas ao bem fadado tempo do Jóquei dos anos dourados de Goiânia.
A relação vem a seguir ao texto publicado na edição de 3 de dezembro sobre o Jóquei Clube no Diário da Manhã da lavra de Luiz Augusto Pampinha, na coluna Geleía Geral.
Com a noticia de que o Jóquei Clube de Goiânia poderá ser vendido ( ele tem uma divida de R$ 40 milhões), o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás manifesta sua preocupação a respeito do futuro de um dos maiores patrimônios histórico e arquitetônico da capital.
Projetado em 1962 pelo maior nome vivo da arquitetura brasileira, Paulo Mendes da Rocha, a sede do Jóquei integra o movimento moderno brasileiro e constitui a paisagem do centro de Goiânia, fazendo parte da memória afetiva e da identidade do goianense.
Fala-se que o grupo que comanda o Jóquei estaria em negociações com a Igreja Universal e que as contas seriam fechadas ainda este ano.
A exemplo do Estádio Antônio Accioly, do Atlético Goianiense, onde está o Jóquei o terreno foi doado pelo Estado e , para ser vendido, precisa da autorização da Assembleia Legislativa e o sim do Executivo.
Além das igrejas, grupos que comandam o setor imobiliário em Goiânia querem a sede do Jóquei para construir um grande shopping. A Universal não está só na alegria e no desejo de ter um dos pontos mais cobiçados da capital.
Semana passada surgiu a notícia de que o Estado poderá desapropriar a sede do Jóquei e transformar o local mais um centro esportivo e cultural de Goiânia.
Pelo sim, pelo não está aberta mais uma batalha para se salvar o pouco que ainda resta da memória de Goiânia. O Jóquei precisa ser salvo !
Alguns nomes dos anos dourados do Jóquei
Familiares das famílias de Pedro Ludovico Teixeira, Venerando de Freitas Borges, Mauro Borges Teixeira, Belkis Spenciere Carneiro de Mendonça ou Nion Albernaz.
Perguntem aos desembargadores Gilberto Alves Filho, Djalma Tavares de Gouveia.
Perguntem ao Professor Edilberto da Veiga Jardim Filho, José Mendonça Teles ou Antonio Rodarte, este último que foi um grande nadador que efetuava artísticos mergulhos no Tampolim do Jóquei Clube. E também era Gerente Geral da Gráfica do Jornal O Popular.
Perguntem a outros associados se aprovam a venda do Jóquei.
Antônio Ribeiro de Freitas, Lena Castelo Branco Ferreira de Freitas, Antônio Almeida (Kelps), ex- prefeito Francisco de Freitas Castro, Jefferson Bueno, Deputado Helio de Sousa, Licínio Leal Barbosa, Maria Luiza Povoa da Cruz, Ursulino Tavares Leão, Maria Narcisa Cordeiro de Abreu, Helio Moreira, Almir Turisco Araújo, professor Carlos Portelha, professora Maria Luzy Veiga Teixeira, dr. Getúlio Targino de Lima, Valdemes Ribeiro Menezes, Umbelina Frota Bastos, Sônia Ferreira, Cel. Eurides Curvo,Maria Guilhermina, João Asmar, Antônio Soares Neto, Hugo Goldfeld, Ademir Hamú, Maria Nazaré Baiocchi, Anibal Silva e Wagner Nasser.
(Walter Menezes, ex- presidente e conselheiro permanente da AGI – Associação Goiana de Imprensa e diretor do Jornal da Cultura Goiânia)