“Um Outro Mundo é Possível”
(Lema do Fórum Social Mundial)
Desde a realização no Brasil da Conferência da ONU RIO MAIS 20 que aprovou novos objetivos para o desenvolvimento do planeta terra. Depois foram aprovados na Assembleia Geral do ONU há três anos os novos ODS amplamente divulgados em todas comunicações sócias. Objetivos face dos problemas de falta de água, mudanças climática, derrubadas e queimadas em florestas fundamentais para a vida do planeta azul, azul de Gagarim. Florestas como os biomas amazônicos, cerrados, savanas africanas e áreas indianas e aziáticas. Em todo o mundo fala-se e sente mais a questão da água para dar saúde para as populações cada vez mais urbanizadas, enfim para matar a fome e sede da humanidade, vegetais, animais de nossas variadas biodiversidades. E cada vez mais nos limites dos desaparecimentos face as ações androcenárias aqui e ali, lá e acolá. E tem gente que ainda fala que o planeta Brasil está quase igual da época das chamadas descobertas de novos mundos mas que clamam por terra, água, trabalho, moradia, lazer, viver, bem viver, melhor conviver.
Os OSD precisam ser mais debatidos, conhecidos e aplicados nas governanças locais, regionais, nacionais e universidades. E nas mídias, igrejas, movimentos sociais, ongs. E nas escolas que queiram e lutam por um mundo de paz, justiça, igualdade e liberdade para todas as mulheres e homens com consciência, responsabilidade. E com organizações e ações concretas, solidárias e urgentes nos campos e nas cidades.
Em 2100 seremos vinte e cinco bilhões! O que fazer agora numa realidade de esperança. Amor, felicidade? E realização humana pessoal e coletiva? Já foram quase vinte anos. E estamos cada vez mais assustados com tantos golpes e contragolpes, ignorância, estupidez, sordidez dos grupos e países ricos que dizem afrontadamente primeiro nós e depois o resto? Os ainda terceiros e quartos mundos? Mundos de muita fome, violências, imigrações forçadas, guerras e muitos farpados. E insensibilidade mil denunciadas pelo Papa Francisco. Os jornais desta semana mostram cinco pessoas e seus grupos mais ricos que tem 50% da riqueza da população brasileira? O que fazer? Vamos fazer? Faremos?
Há muito acontecimento de bom e ruim no mundo. Vamos interagir, participar dos melhores objetivos de desenvolvimento sustentável como os decênios da ONU:
1º– 2008-2017– Para erradicação da Pobreza (ODM). Com avanços e agora com recuos dada a concentração de renda e propriedade. E falta de políticas públicas sociais e ambientais pra valer, continuas e democráticas.
2º– 2010-2019– Decênio da Onu para a luta contra a desertificação e águas (dadas as degradações de terras, assoreamentos de rios. Lagos e mares).
3º 2010-2020– Decênio da ONU para segurança , biodiversidade e para erradicação do colonialismo. E muita luta contra o feminicídio.
2010 -2020– Decênio da ONU para o desenvolvimento e uso de energias limpas, sustentáveis para todas as pessoas, famílias, casas e cidades. E campos com mais proteção humana e ambiental, conforto, tecnologia e mais sucessos e cooperação produtiva e de serviços essenciais. Serviços e obras para uma vida digna da mulher e do homem, da natureza mãe e de toda humanidade de Deus dará. Paz e bem para todos/as seres da terra dos verdes mares. E dos rios, florestas, pantanais e mangazais e seus bichos, aves, peixes, baleias, curiós, bicudos, colibris, emas e seriemas dos nossos e todos os cerrados goianos, mato grossenses de goiases, xavantes, carajás, tapuiaçaiapós, terenas, guaranis e kaiowás, E dos jaburus, onças, capivaras, garças e dos poemas de Pedro Casaldaliga denunciando os velhacos latifúndios passados e presentes. Sempre opressores de homens e mulheres, e terras e águas, sem os quais o mundo não viverá um outro século de milêncio?
Viverá por todos nós hoje e amanhã, sempre com os nossos métodos democráticos claros e engajamentos libertários, fundados, na mensagem revolucionária de Jesus (Ver, Julgar, Agir) e transformar esta realidade com apoio e participação social.
20115-2030– Novos ODS– Aprovados pelo Presidente Lula e Dilma no Brasil e na ONU– desenvolvimento sustentável para acabar com a pobreza, reduzir as desigualdades econômicas. Tornar as cidades mais e melhores, seguras, resilientes, inclusivas. Lutar contra o aquecimento global. Promover a industrialização inclusiva sustentável e fomentar sempre a inovação solidária. Assegurar alimentar bem estar nas cidades. Água para todos/as. Transportes e energias, educação e saúde para todas as mulheres e homens, de todas as idades, raças. Trabalho e aposentadoria digna, livres associação. E promover a participação democrática, cooperação pessoal e social. Isto significa participar, caminhar e realizar sonhos que podem até podem serem adiados mas jamais abandonados e sempre lutados e conquistados. Agora mesmo vamos ter tempos e espaços importantes, como, participar do carnaval. Dia 08 de março é dia de luta de todas as mulheres e homens ! Dia 22 de março/ dia mundial da água. Em Brasília vamos ter o 8º Fórum Mundial da Água no Centro de Convenções Ulysses Guimarães / 18 a 23 de março ( Erro! A referência de hiperlink não é válida.). E tem também a quaresma para refletirmos sobre nossos pecados. Omissões. Compromissos, e solidariedades pela vida digna.
Há também o Fórum Alternativo Mundial da Água/ Brasília, de 17 a 22 de março de 2018 (Erro! A referência de hiperlink não é válida.).
E agora em fevereiro/2018/Kuala Lumpur/Malasia Fórum Urbano Mundial/ 7 a 13 por uma nova agenda urbana. E 5 de março próximo– Conferência do IPCC sobre cidades/ Climas/Edmonton/Canadá (e-mail: cami[email protected]).
E também no primeiro semestre o importante Fórum Social Mundial/ 13 a 17 de março/ Salvador/Universidade Federal da Bahia, com o tema: Resistir é Criar, Resistir é Transformar (https://wsf2018.org/).
O tempo urge e vamos que vamos lutar por um mundo melhores. A luta continua!
(Pedro Wilson Guimarães. Professor da UFG e da PUC-GOIÁS – Sociologia e Política 1968-2010. Foi Secretário de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas da Prefeitura de Goiânia. 2015/2016. Foi Vereador, Deputado Federal e Prefeito de Goiânia – 1994 a 2011/PT. Coordenação do Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduino comitedhdomtomasbaldui[email protected])