No final do ano em curso (2018) serão realizadas eleições na OAB/GO, escolhendo os dirigentes para os três anos seguintes. Algumas coisas curiosas estão acontecendo. O Grupo OAB Forte, que comanda os opositores, veio a público denunciar que era ilegal a Prestação de Contas feita pela atual administração. Ilegal porque seria propaganda antecipada demonstrar que a OAB Forte entregou a OAB Goiás, em 2016, com um “rombo” de mais de 23 milhões de reais. Ilegal porque os advogados goianos não podem ter conhecimento que a atual administração, em 2 anos, já pagou 2/3 da dívida e pretende pagar o restante até o final do ano.
Foi a mesma OAB Forte que rasgou, ou queimou, destruindo o Processo de Prestação de Contas (Processo n. 14/95) que documentava quanto de dinheiro havia em caixa ao assumir a OAB Goiás, há mais de 20 anos atrás. Fazer Prestação de Contas é um procedimento ilegal. Destruir Processo de Prestação de Contas é uma conduta “politicamente correta”. Dá para entender?
(Ismar Estulano Garcia, advogado, ex-presidente da OAB-GO, professor universitário, escritor)