A mineração moderna e mais pragmática sinaliza sobretudo em promover a pesquisa e produção de minerais estratégicos de alto valor agregado, base do alicerce da mais alta tecnologia de vanguarda e de ponta, com penetração nos grandes e épicos produtores de alta tecnologia. Grafeno, Nióbio, Titânio, Terras Raras, Alumínio, Silicatos e os Minerais industriais em geral, dentre outros, revestem – se de fundamental importância para o despertar da Mineração no País (Geólogo João José, em artigo sobre mineração Publicado no D.M; Fevereiro de 2018).
O Grafeno é uma das formas cristalinas do Carbono. É um material tão mais revolucionário que o plástico e o Silício; forte, leve, quase transparente; um excelente condutor de calor e eletricidade. É o material mais forte já encontrado no Planeta, consistindo em uma folha plana de átomos de Carbono densamente compactados em uma grade de duas dimensões. Basicamente, o Grafeno é um material constituído por uma camada extremamente fina de Grafite, com a diferença de que possui uma estrutura hexagonal cujos átomos individuais estão distribuídos, gerando uma fina camada de Carbono. Para se ter uma ideia; 3 milhões de camadas de Grafeno empilhadas têm altura de apenas 1 milímetro, o que o faz um material muito forte, mais leve e mais fino que se tem até hoje encontrado (200 vezes mais resistente que o aço).
A empresa Graphene-Info, baseada em Israel afirma abertamente e contundentemente que todas as tecnologias à base de silício e lítio serão substituídas pelo Grafeno, revolucionando tudo relacionado à informática, sensores, baterias, condutores, displays e monitores além da geração de energia, medicina, produção de água potável, dentre muitos outros usos práticos e estratégicos, como até tubulações sensíveis submarinas e aéreas. No caso das baterias, o que existe hoje em teste, mostra que uma bateria de celular de Grafeno poderá ser recarregada totalmente em cinco minutos apenas. Já existe uma definição de que os chips de computador baseados em grafeno poderão ser 10 vezes mais velozes que os atuais com um consumo elétrico ínfimo. O Grafeno e Terras Raras podem viabilizar semicondutores e processadores da Micro Eletrônica, baterias de ultima geração, telas superfinas sensíveis ao toque e aços de ligas levíssimas, dentre outras aplicações no setor de ponta da Alta Tecnologia.
Atualmente existem no Mundo cerca de 100 empresas trabalhando neste especialíssimo derivado do Grafite. Apenas 16 delas tem capital aberto. As três maiores reservas mundiais do tipo de Grafite de onde se consegue obter o Grafeno atualmente se localizam no Brasil, na China e no Canadá. Mas a área brasileira, principalmente, que é uma cadeia de Montanhas entre os estados de São Paulo e Paraná foi ocupada por 60 índios, inclusive trazidos do Paraguai por ONGs esquerdistas E as terras, hoje das mais ricas do Mundo foram transformadas em Reserva Indígena no governo Dilma, repetindo e lembrando a idiossincrasia que infelizmente aconteceu com a riquíssima e estratégica Reserva Raposa do Sol em Roraima. Fique atento com este local, pois estará em foco ainda pelas próximas décadas. Além do Brasil ter uma das maiores reservas deste maravilhoso e estratégico potencial, temos 98% ainda de todo o Nióbio do Mundo e nosso Governo prefere vender a quilo de minério sem agregar valores Muitas destas reservas estão na mão de Zé Dirceu e Romero Jucá, como denunciado pelo condenado Marcos Valério, profundo conhecedor das podres mazelas falcatruozas Petistas.
Enquanto os brasileiros escolhiam Anitta como a Mulher do Ano, a Global Graphene Challenge Competition em uma competição internacional promovida pela Empresa sueca Sandvik, buscando soluções sustentáveis e inovadoras pelo Mundo premiava uma Brasileira. O desafio foi o de criar inéditamente uma nova utilização para o Grafeno, conforme já dito, uma substância extremamente fina, derivado do Carbono, transparente e 200 vezes mais forte que o aço. A vencedora mundial de 2016, anunciada no início deste ano, *é uma recém-formada em Engenharia pelo Instituto Militar de Engenharia do Rio de Janeiro, Nadia Ayad. O trabalho de Nadia concorreu com diversos outros nove finalistas do mundo inteiro. Nadia criou, nada mais nada menos que um sistema de dessalinização e filtragem de água usando o Grafeno, que possibilitará acabar com o dificultoso acesso à água potável a milhões de pessoas no mundo inteiro o que causa ate guerras além de reduzir irremediavelmente custos absurdos com os gastos de Energia. A previsão é que num futuro próximo o acesso mundial à água se transformará em problema do passado, daí a enorme importância da criação da Engenheira brasileira. Grande feito nacional para um país que a mais de 30 anos não aplica verbas na Ciência e sobre tudo não coopera e colabora com o desenvolvimento de seus Cientistas, diminuindo peremptoriamente e paulatinamente as verbas da pesquisa Cientifica do País com status de material mais resistente e fino do Planeta, além de um excelente condutor de eletricidade e calor, o Grafeno é o futuro da Tecnologia mundial, com potencial de movimentar um mercado de até US$ 1 trilhão em vários setores, como defesa, eletroeletrônicos, semicondutores, produtos como plástico ou látex, televisões e smartphones, com displays flexíveis e transparentes. Além disso, estudos recentes revelam que o material também pode ser utilizado na filtragem de água, como acima descrito.
A produção mundial de Grafita natural em 2013 foi de 1,1 milhão de toneladas; a China foi responsável por 70,4% da produção total, seguida pela Índia, Brasil, Coréia do Norte e Canadá, mantendo os números do ranking de 2012. Em escala menor, esse mineral foi produzido nos seguintes países: Rússia, Turquia, México, Noruega, Romênia, Ucrânia, Madagascar e Sri Lanka. O Brasil ocupa o terceiro lugar entre os produtores mundiais de Grafita. A produção brasileira do mineral natural beneficiado atingiu 91.908 toneladas de minério (65 mil toneladas de contido), acréscimo de 4,2% na comparação com 2012. De 1 kg de Grafite pode-se extrair 150g de grafeno, avaliado em pelo menos US$ 15 mil. Prevê-se que o mercado de Grafeno terá potencial para atingir até US$ 1 trilhão em 10 anos. E o melhor: estima-se que o Brasil possua a maior reserva mundial, segundo relatório publicado em 2012 pelo DNPM desde que se invista em pesquisas, principalmente no rico Sudoeste Goiano!
No Campus Higienópolis da Universidade Presbiteriana Mackenzie foi inaugurado dia 2 de março de 2016 o Mack Graphe, Centro de Pesquisas Avançadas em Grafeno, Nanomateriais e Nanotecnologias, primeiro centro privado de excelência em pesquisas nesta área da América Latina. O projeto é uma parceria do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM) e da Universidade Presbiteriana Mackenzie e recebeu investimentos de mais de R$ 100 milhões.
O edifício possui área superior a quatro mil metros quadrados dividido em nove pavimentos, dos quais sete andares e dois subsolos. Além dos laboratórios com equipamentos de última geração os 15 pesquisadores envolvidos nos projetos de pesquisas de Grafeno e Materiais Bidimensionais tem à disposição uma sala limpa “Classe 1.000”, com 200 metros quadrados (área com controle de partículas) que mantém o ambiente higienizado, sem que haja prejuízo para os experimentos. O Dr. Maurício Melo de Meneses, Presidente do Instituto Presbiteriano Mackenzie ressalta a intenção do Mack Graphe em desenvolver um bom relacionamento com empresas e corporações, para ir além do campo acadêmico e científico, propiciando o desenvolvimento conjunto (universidade e empresas) de patentes de produtos diferenciados. A inauguração do Mack Graphe contou ainda com a participação do Prêmio Nobel de Física Russo, AndreGeim, conhecido como descobridor do Grafeno, e do Físico Brasileiro Antônio Hélio de Castro Neto, atual Diretor do Centre for Advanced 2D Materiais da National Universityof Singapore, além de gestores , e o Presidente e Conselho Deliberativo da Universidade!
Em 2018 deveremos nos atentar ao foco político buscando só escolher propostas que consagrem a prioridade de investimentos na área Cientifica sem a qual estaremos fadado ao obscurantismo tecnológico, que fez com que o Brasil continue esplendidamente descansando no confortável berço almofadado de exportador tradicional de “comoditties” sem anexação de valores o que nos taxou de um país fraquíssimo de produtor de Tecnologia!
(Geólogo da Amazônia João José de Sousa Jr, bolsista do Capes em doutorado de Geologia de Campo da Universidade de Freiburg, na Alemanha (Serra do Espinhaço - MG); comendador do Araguaia, pesquisador na UnB em 1973 das Ciências Quânticas e Filosofia Espiritualista. Articulista e cronista voluntário do Diário da Manhã; Prêmio de Meio Ambiente Altamiro Moura Pacheco; ex-professor da UFMG e ex-diretor técnico da Femago e Metago; ex-assessor da Prefeitura de Goiânia e do Governo do Estado de Goiás; convidado a ser entrevistado pelo Programa do Jô Soares – Atual consultor de empresas. E - mail: jjsjconsultoria@hotmail.com. zap: 9 92088520)