A palavra empreendedor (entrepreneur) tem origem francesa, surgiu por volta dos séculos XVII e XVIII e trás em seu significado o intermediário que assume riscos e começa em algo novo para indicar as pessoas, com certo teor de ousadia, que estimulam progressivamente o aumento poupado mediante as novas e variadas maneiras de orientar os negócios. O empreendedorismo tem a capacidade de projetar novos negócios, idealizar transformações inovadoras e arriscadas em companhias com o envolvimento de indivíduos e tecnologia em equipes que levam a transformação de ideias em oportunidades e práticas destas oportunidades, assim levando a ideia de interesses ao sucesso.
Empreendedorismo tem sido muito distribuído no Brasil, nos últimos anos, intensificando-se no final da década de 1990. O movimento empreendedor no Brasil é bastante relevante, principalmente porque o país tem um elemento de grande destaque se comparado a outros empreendedores no mundo: a criatividade.
A população brasileira é muito criativa, principalmente em termos de desenvolvimento de soluções inusitadas para superar momentos críticos, provavelmente devido ao histórico de crises. Inclusive, talvez seja a criatividade o fator que mais influencie para o Brasil, hoje, ser o número um em empreendedorismo no mundo, assim, afirma em 2015 o autor José Dornelas.
Montenegro em 2015, afirma que em função da diminuição dos postos formais de trabalho, o empreendedorismo no Brasil cresceu em termos de notoriedade e também passou a ser uma alternativa para pessoas formadas que por alguma razão não conseguem atuação no mercado. O movimento do empreendedorismo no Brasil começou a tomar forma na década de 1990, quando entidades como Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e Softex (Sociedade Brasileira para Exportação de Software) foram criadas. Antes disso, praticamente não se falava em empreendedorismo e em criação de baixas agências.
A importância do empreendedorismo vem sendo apreciado pelas organizações como um importante pilar para o aumento econômico na atualidade, conforme de acordo com os autores Barros e Pereira em 2008. Com essa base, empreendedores sustentáveis destroem métodos existentes de processos de produção e produtos e os substituem por produtos superiores. Diferem empreendedores convencionais, pois criam uma ligação entre o progresso ambiental e o sucesso no mercado. Conforme Schaltegger e Wagner relatam em 2011, empreendedorismo sustentável em essência a concretização e universidades das regiões do País, a desenvolverem ideias empreendedoras com evidência na origem de negócios, na função de economia reversa e nos benefícios para a empresa adjacência. Já Boszczowski e Teixeira citam em 2012, o empreendedorismo sustentável surge por estudos relacionados por empreendedorismo social e ambiental, entretanto, envolvem também os princípios econômico, social e ambiental isso para Shepherd& Patzelt, citam isso em 2011.
Por ser um conceito recente, de acordo com Boszczowski e Teixeira, este tipo de empreendedorismo oferece diversas interpretações sobre sua significação. Existem uma tipologia provável no empreendedorismo sustentável alguns tipos e indicadores. Podendo ser descritos assim, Empreendedorismo Sustentável - Negócio Ambiental e Social tem-se também, Empreendedorismo Sustentável - Sustentabilidade como ambiente e como meta e o Empreendedorismo Sustentável com Responsabilidade Social Empresarial.
Acredita-se que a criatividade é uma força infinita de conhecimento e somada à competência de empreender, torna-se uma ferramenta poderosa para um acréscimo de um futuro melhor para todos. O empreendedorismo ambiental explora oportunidades em negócios ligados ao meio ambiente, enquanto que o empreendedorismo social explora negócios sociais. Essas duas possibilidades compõem o primeiro indicador considerado na tipologia aqui proposta: os negócios podem explorar o nicho ambiental ou social.
De acordo com Gerlach em 2000, a inovação sustentável em particular, torna-se bem sucedida quando empreendedores obtêm vantagens competitivas como, por exemplo, atingir sucesso econômico por meio da aplicação de práticas ambientais e sociais inovadoras. Contudo, tal sucesso será atingido somente se as tecnologias ou os produtos desenvolvidos possam se provar como alternativa sustentável viável e conquistar participação de mercado dos produtos convencionais.
Segundo os autores Ginsberg e Bloom, eles advertem que os consumidores prefeririam escolher produtos ecologicamente corretos em detrimento de produtos menos amigáveis ao ambiente. Para esses autores, quando os consumidores são forçados a escolher entre os atributos do produto ou ajudar o ambiente, este último jamais ganho. Refletindo com relação a afirmações de autores renomados, diante disso, o processo de desenvolvimento de novos produtos e serviços sustentáveis que conciliem sustentabilidade e atributos competitivos continua sendo um desafio para os empreendedores Há uma série de particularidades no processo empreendedor sustentável que precisam ser exploradas em novos negócios, independente da motivação do empreendedor com a sustentabilidade ou com o nicho explorado seja ambiental ou social e se sua ação é realizada com ou sem responsabilidade social.
(Ilton Belchior Cruvinel, mestre, esp. em Marketing e Planejamento Estratégico, administrador, professor universitário)