“Notícias falsas circulam 70% mais do que as verdadeiras na internet, aponta pesquisa de tecnologia. Fake news tem oito vezes mais velocidade.”
Assim começa a matéria da página 4 do DM de domingo, 11/03/2018. Dados alarmantes foram publicados pela Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Instituição de ensino reconhecida mundialmente pela qualidade do ensino em ciências exatas e de áreas vinculadas à tecnologia. Ali os pesquisadores discorrem sobre os motivos de pessoas promoverem a inserção e compartilhamento de notícias falsas, traçam seus perfis e tocam no ponto crucial e mais interessante ao meu modo de ver, o impacto de tais criações e disseminações dessas tais Fake News (notícias falsas) no cenário politico nacional.
A prática de promover compartilhamento de notícias sem checar suas fontes é muito comum entre nós brasileiros, principalmente se a notícia vem corroborar uma ideia que defendemos, e é justamente ai que mora o perigo, pois estamos em ano de eleições, este ano todos nós brasileiros e brasileiras vamos às urnas para escolhermos Presidente da República, Governadores, Senadores, Deputados Federais e Deputados Estaduais. Deste modo, temos que ter muita atenção em tudo o que lemos ou ouvimos, tendo o cuidado de checar as fontes de cada notícia que corrobora ou não com nossas ideias. Temos que além de checar em sites confiáveis (até mesmos internacionais), outros tipos de imprensa (televisiva e impressa) termos o cuidado de somente compartilhar se verdadeiramente tivermos a certeza de sua veracidade.
A disseminação de notícia falsa (fake news) muito tem trazido de prejuízo moral, emocional e até financeiros para muitas pessoas em várias partes do mundo, esse não é um assunto local, como pensamos, mas sim uma epidemia mundial, uma simples notícia falsa compartilhada aqui no Brasil pode gerar grandes problemas para várias pessoas e/ou instituições em várias partes do mundo. Afinal de contas, o que é inofensivo para alguns pode ser altamente prejudicial para outros. Vale a pena então fazer a validação daquilo que lemos e queremos compartilhar. No cenário politico das eleições desse ano, não é, nem será diferente, nas últimas eleições, houve várias acusações que partidos políticos contrataram empresas de marketing digital especializada em disseminar “fake news” contra esse ou aquele candidato. Essa prática, comprovada ou não é e sempre será muito prejudicial a todos, porém, principalmente ao eleitor, caso o mesmo se respalde em notícias falsas, pesquisas encomendadas tendenciosas, para somente então decidir seu voto. Como agir então? Muito fácil, nessas eleições, não vote por emoção, vote por razão. Verifique nos sites do TRE ou TSE se seu candidato é ficha limpa, faça uma simples pesquisa no Google e veja se o mesmo (em sites confiáveis) está ou não envolvido em corrupção, se é processado, se responde por culpa ou participação em crimes contra a administração pública, em fim, faça uma checagem de toda informação sobre seu candidato que chegar até você, e principalmente, se não tem certeza se é verdade, Não compartilhe.
(Ricardo David, agente municipal de Trânsito em Goiânia. gestor de Trânsito formado pela UEG-Universidade Estadual de Goiás, pós-graduado em Docência e Gestão do Ensino Superior pela Universidade Estácio de Sá / RJ, pós-graduando em Gestão Pública pelo Instituto Coimbra, artista plástico, escritor e compositor)