Não é novidade para ninguém que estamos na era digital. No que diz respeito ao mundo empresarial, o relacionamento com o consumidor precisa ser cada vez mais dinâmico. Empresas não entendem as preferências dos seus clientes e não sabem o que eles querem, infelizmente, acabam perdendo excelentes oportunidades.
Por outro lado, instituições que se adequaram aos modelos de marketing competitivo ganham preferência junto aos consumidores. Para isso, é preciso conhecer o perfil do consumidor e saber como transformar as informações sobre ele em estratégias.
Sai na frente quem acompanha as ferramentas tecnológicas e ações do marketing moderno. Os consumidores estão cada vez mais ativos. Sem muitas dificuldades, se unem para defender uma causa ou criticar uma empresa.
Até o ano 2000, era mais comum que as pessoas apenas se informassem. Hoje, a realidade mudou. Os consumidores criam, curtem, compartilham, sugerem, pesquisam elogiam e, claro, reclamam. E sabemos bem que uma reclamação nesse mundo moderno e conectado pode gerar uma grande crise para qualquer marca.
Empresas que oferecem produtos e serviços de boa qualidade e criam um relacionamento com esses novos consumidores os terão como sua maior mídia espontânea.
Vale destacar também que, nos últimos cinco anos, o universo digital tem dominado investimentos de marketing. E isso não é por acaso, uma vez que os consumidores estão mergulhados no mar das redes sociais. Os dados, que devem ser cada vez mais detalhados, são fundamentais na aplicação de estratégias de mercado.
Em síntese, há muitas oportunidades para serem exploradas. A clientela atual é informada e com alto poder de decisão. O bordão: "cliente não sabe o que quer" já não faz mais sentido. Ele sabe o que e como quer. A reflexão, agora, deve partir de dentro das empresas. Ou seja, na prática, elas precisam saber o que os clientes querem.
(Fernanda Fleury, empresária, formada em Direito, com MBA em Gestão Empresarial pela FGV. Proprietária da Spia Consultoria e Pesquisa)