O diretor de redação da Folha de São Paulo, Otávio Frias Filho, com seu falecimento, cria um vácuo no jornalismo e na cultura brasileira, já que, era também um respeitado dramaturgo e ensaísta. Otávio Frias deixa um grande legado pelos seus 34 anos à frente do jornal. Vá em paz!
(Paulo Panossian, via e-mail)
O Brasil que queremos
Qualquer empresa demitiria um funcionário que se auto concedeu muitas vantagens: não cumpre o número mensal de horas trabalhadas, tem duas férias anuais, recessos, viagens pagas para tratar de assuntos particulares, estabelece o próprio salário e os aumentos anuais e obteve auxilo paletó, moradia, aposentadoria astronômica paga pela empresa, etc. Mas os poderes públicos não demitem, porque quem paga é o contribuinte.
(Mário A.Dente, via e-mail)
Lula
Uma das promessas de Lula, caso concorra e vença as eleições presidenciais de outubro, é “refundar a democracia”. Isso deve ser na Venezuela, onde o seu amigo Maduro está governando com mão de ferro e quem se manifesta contra o seu governo, vai para o cárcere. Aqui no Brasil temos democracia sobrando. É tanta democracia que até facilita à prática da corrupção. Lula e o Partido dos Trabalhadores não desistem da idéia de passar para o mundo de que estão sofrendo perseguição política. É conversa pra boi dormir. O que acontece é que a nossa Justiça resolveu mandar para a cadeia políticos desonestos e lá estão muitos do partido que se dizia o mais perfeito do universo, inclusive o senhor Luiz Inácio Lula da Silva. A nossa democracia é uma das melhores do mundo. Refundá-la? Xô, populista! Vá pra Nicarágua. Here he will not agree.
(Jeovah Batista, via e-mail)
FHC reafirmando apoio ao PT
Em entrevista ao jornalista Bernardo Mello Franco, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirma que está assustado com a possibilidade de Jair Bolsonaro chegar o segundo turno das eleições de 2018; o ex-presidente acha que o país entra na campanha eleitoral ainda mergulhado num clima de ódio e de medo; caso a hipótese de Bolsonaro chegar ao segundo turno se confirme, FHC admite a hipótese de um acordo entre PSDB e PT, algo inédito desde 1989, quando os dois partidos se uniram contra Fernando Collor.
FHC, num clima de ódio e medo, quem mais poderia espalhar no Brasil senão os apoiadores dos desastres na Venezuela, Nicarágua e com o Brasil nesse caminho, o PT e PSDB? Fico imaginando comigo mesmo: como pode um político honesto e patriota assustar tanto assim os seus adversários corruptos e traidores da pátria?
(Benone Augusto de Paiva, via e-mail)
“Dar certo”
Muito se tem comentado sobre a mínima chance de, nas condições atuais da economia, da política e da justiça, o Brasil passar a "dar certo", mesmo a longo prazo. Rápida análise abrangendo um horizonte temporal regressivo, mostra que o País, na verdade, nunca entrou nos trilhos desde a atabalhoada proclamação da República, a 15 de novembro de 1889, com participação nula do povo, quase pego de surpresa. De lá para cá, tivemos sete constituições, seis dissoluções do Congresso, doze estados de sítio, dois presidentes impedidos de tomar posse, outros dois que renunciaram, duas longas ditaduras, dois impeachments, várias censuras à imprensa e um grande número de cassações e exílios, entre outros acontecimentos insólitos. É provável então que o surgimento de dias melhores dependa ainda de transformações importantes que, espera-se, sejam materializadas lentamente ao longo de várias décadas futuras, através do voto. Qualquer outro caminho acrescentará mais um item à lamentável lista acima delineada.
(Paulo Roberto Gotaç, via e-mail)