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OPINIÃO

Frases e expressões engraçadas que colhi ao acaso

Co­mo cu­ri­o­so, vi­vo es­ca­ra­fun­chan­do as coi­sas e re­sol­vi ir ano­tan­do prin­ci­pal­men­te fra­ses e ex­pres­sões que ser­vem pa­ra que­brar um pou­co a mo­no­to­nia do que es­cre­vo.

A cul­tu­ra po­pu­lar cos­tu­ma ser a for­ma de hu­mor mais com­par­ti­lha­da no Bra­sil in­tei­ro, pas­san­do de ge­ra­ção em ge­ra­ção fa­zen­do o po­vo rir, mis­tu­ran­do cos­tu­mes, di­ta­dos, re­gi­o­na­lis­mos, prin­ci­pal­men­te de­pois que sur­gi­ram as tais re­des so­ci­ais.

E pa­ra des­con­tra­ir, aqui vão al­gu­mas:

Em bri­ga de sa­ci qual­quer chu­te é uma vo­a­do­ra / Se fer­ra­du­ra des­se sor­te bur­ro não pu­xa­va car­ro­ça! / Quem ce­do ma­dru­ga pas­sa o dia com so­no / Dí­vi­da pa­ra mim é sa­gra­da. Deus lhe pa­gue! / A es­pe­ran­ça é a úl­ti­ma que mor­re e a mi­nha pa­ci­ên­cia é a pri­mei­ra? / Se vo­cê tem olho gor­do, use co­lí­rio di­et /

Se vo­cê vi­ve em ci­da­de gran­de e tem uma vi­da con­tur­ba­da com cer­te­za sa­be que…

De­pois da tem­pes­ta­de… o trân­si­to pa­ra!

E sur­gem as men­sa­gens en­gra­ça­das que zom­bam dos nos­sos pro­ble­mas de amor, pois to­do mun­do te­ve (ou ain­da tem) trau­mas de re­la­ci­o­na­men­to e às ve­zes a gen­te ri pa­ra não cho­rar. Ve­ja es­tas fra­ses en­gra­ça­das pa­ra quem sa­be mui­to bem o que é so­frên­cia:

Ba­ta­ti­nha quan­do nas­ce, se es­par­ra­ma pe­lo chão… eu quan­do me apai­xo­no, que­bro a ca­ra e o co­ra­ção / O meu mai­or pro­ble­ma é que a meu na­mo­ra­do mo­ra mui­to lon­ge. Eu mo­ro aqui e ele mo­ra no fu­tu­ro  / To­da pa­ne­la tem sua tam­pa. O pro­ble­ma é quan­do se nas­ce pra ser fri­gi­dei­ra! / Di­zem que to­das as pes­so­as tem um la­do bo­ni­to. En­tão eu tô achan­do que eu sou um cír­cu­lo ou es­tou pe­lo aves­so.

O nos­so co­ti­dia­no cor­ri­do cos­tu­ma aca­bar com o hu­mor de qual­quer pes­soa. Nes­sas ho­ras, na­da co­mo uma pau­sa pa­ra res­pi­rar e dar umas bo­as ri­sa­das pa­ra li­be­rar o es­tres­se. Lá vão al­gu­mas ima­gens com fra­ses en­gra­ça­das so­bre ro­ti­na e o ser hu­ma­no!

Os lou­cos fa­zem cas­te­los no ar, os pa­ra­noi­cos mo­ram den­tro de­les e os psi­có­lo­gos co­bram o alu­guel / Por que o go­ver­no não pro­í­be de uma vez os jo­gos de azar e li­be­ra só os que dão sor­te?/ Na fra­se “eu ado­ro se­gun­da-fei­ra” o su­jei­to ou é lou­co, ou é apo­sen­ta­do ou tá de fé­rias / Não há dia me­lhor do que ho­je, pa­ra dei­xar pa­ra ama­nhã o que vo­cê não vai fa­zer nun­ca! / Às ve­zes é me­lhor fi­car qui­e­to e dei­xar que pen­sem que vo­cê é um idi­o­ta do que abrir a bo­ca e não dei­xar ne­nhu­ma dú­vi­da! / É me­lhor che­gar atra­sa­do nes­ta vi­da do que adi­an­ta­do na ou­tra.

E pa­ra com­ple­tar, aque­la cu­tu­ca­da bá­si­ca nos nos­sos go­ver­nan­tes, por­que Bra­sil sem hu­mor po­lí­ti­co não é Bra­sil, né?

Pi­or do que po­lí­ti­co em épo­ca de elei­ção, só eles mes­mos du­ran­te os anos de man­da­to / La­drão que rou­ba la­drão vi­ve no Dis­tri­to Fe­de­ral.

E que tal as com­pa­ra­ções que sa­em da bo­ca do po­vo?

Mais abor­re­ci­do que ve­a­do em zo­na / Mais afi­a­da que lín­gua de so­gra / Mais agar­ra­do que ve­lha nu­ma mo­to / Mais amon­to­a­do que uva em ca­cho / Mais an­gus­ti­a­do que ba­ra­ta de bar­ri­ga pra ci­ma / Mais aper­ta­do que pre­ca­ta de gor­do / Mais sé­rio que bo­de em ca­noa / Mais sem gra­ça do que dan­çar com a ir­mã / Mais com­pri­do que es­pe­ran­ça de po­bre / Mais com­pri­do que sus­pi­ro em ve­ló­rio / Mais co­nhe­ci­do que a re­za do pa­dre-nos­so / Mais co­nhe­ci­do que an­dar pra fren­te / Mais cons­tran­gi­do que pa­dre em pu­tei­ro./ Mais cur­to que coi­ce de por­co / Mais de­mo­ra­do que en­ter­ro de ri­co / Mais an­ti­go do que ca­gar de có­co­ras / Mais di­fí­cil que fa­zer gar­ga­re­jo de bru­ços / Mais do­lo­ri­do que chu­te no sa­co / Mais en­fei­ta­do que bur­ro de ci­ga­no em fes­ta / Mais en­fei­ta­do que pen­te­a­dei­ra de pu­ta / Mais en­se­ba­do que te­le­fo­ne de açou­guei­ro / Mais ale­gre que pin­to no li­xo / Mais chei­ro­so do que pu­ta do Nor­des­te /Mais fal­so que no­ta de três / Mais feio que bri­ga de foi­ce no es­cu­ro / Mais fir­me que ca­tar­ro em pa­re­de / Mais fol­ga­do que co­la­ri­nho de pa­lha­ço / Mais gros­so que ro­lha de po­ço / Mais li­ga­do que rá­dio de pre­so / Mais li­so que bun­da de san­to / Mais ner­vo­so que ga­to em dia de fa­xi­na / Mais ner­vo­so que je­gue com mos­ca no ou­vi­do / Mais per­di­do que fi­lho de pu­ta no Dia dos Pa­is / Mais per­di­do que ce­go em ti­ro­teio / Mais per­di­do que ca­chor­ro que caiu do ca­mi­nhão de mu­dan­ça / Mais per­di­do que sur­do em bin­go / Mais pe­ri­go­so que bar­bei­ro com so­lu­ço / Mais pe­ri­go­so que mu­le­ta com ro­di­nhas / Mais por fo­ra que bun­da de ín­dio / Mais pre­so que pei­do na fren­te do so­gro / Mais so­fri­do que jo­e­lho de frei­ra em se­ma­na San­ta / Mais su­jo que pau de ga­li­nhei­ro / Mais ve­lho que mi­jar pra fren­te / Mais ve­lho que ras­cu­nho de Bí­blia / Mais des­con­fi­a­do do que je­gue coi­cei­ro / Mais cons­tran­ge­dor do que fa­lar em cor­da na ca­sa de en­for­ca­do.

E por aí se­gue, pois a cul­tu­ra po­pu­lar ca­da dia mais cres­ce e apa­re­ce.

(Li­be­ra­to Pó­voa, de­sem­bar­ga­dor apo­sen­ta­do do TJ-TO, mem­bro-fun­da­dor da Aca­de­mia To­can­ti­nen­se de Le­tras e da Aca­de­mia Di­a­no­po­li­na de Le­tras, mem­bro da As­so­cia­ção Go­i­a­na de Im­pren­sa - AGI e da As­so­cia­ção Bra­si­lei­ra de Ad­vo­ga­dos Cri­mi­na­lis­tas - Abracrim, es­cri­tor, ju­ris­ta, his­to­ri­a­dor e ad­vo­ga­do – li­be­ra­to­po­[email protected])






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