O nome do ex-presidente Lula está sendo cotado para receber o Prêmio Nobel da Paz. O galardão é entregue no dia dez de dezembro, que é o Dia Internacional dos Direitos Humanos. A candidatura de Lula foi proposta pelo argentino Adolfo Pérez Esquivel, ganhador do prêmio em 1980. Vem recebendo apoio de figuras do cenário internacional. O primeiro brasileiro cogitado para a premiação foi o Arcebispo Dom Hélder Câmara. A ditadura brasileira estava, nessa época, em plena vigência. Só a História dirá porque Dom Hélder não foi indicado. Agora Lula é o segundo brasileiro a ter o nome colocado em pauta. Mesmo que Lula não seja contemplado com o prêmio, a simples lembrança do seu nome é uma glória insigne. É providencial que a outorga do prêmio ocorra depois das eleições presidenciais em nosso país. O prêmio fica a salvo dos embates partidários.
(João B. Herkenhoff, via e-mail)
30 anos
"A Nação quer mudar. A Nação deve mudar. A Nação vai mudar. A Constituição pretende ser a voz, a letra, a vontade política da sociedade rumo à mudança." Com essas palavras, Ulysses Guimarães fechava o discurso no qual, a 05 de outubro de 1988, anunciava a nova Lei Magna. Após praticamente 30 anos de vigência, ela foi assediada por uma PEC a cada 3 dias, em média. Uma das mais emblemáticas foi a segunda a ser homologada e que permitia a reeleição de presidente, governadores e prefeitos, aprovada em segundo turno no Senado Federal em 1997, onze anos após a promulgação, aparentemente montada para permitir a reeleição presidencial de Fernando Henrique Cardoso. Paira no ar então, até hoje, a desconfortável sensação que o documento mais importante do País, ao ser alterado após período de tempo tão curto em dispositivo fundamental, como o da escolha de cargos executivos, pode ser usado também para abrir caminho a projetos de poder de políticos, característica certamente não imaginada pelo Doutor Ulysses.
(Paulo R. Gotaç, via e-mail)
Escolha dos nossos representantes
Tem coisas em nossas vidas que podemos levar na brincadeira, outras devemos tratá-las com muita seriedade. Dentre as inúmeras que devemos levar a sério está a escolha de nossos representantes políticos. Os escolhidos vão lidar com a “coisa pública”, ou seja, a “coisa nossa”. No Brasil, onde Graças a Deus sobra democracia, de uns quinze anos para cá, não tivemos sorte. Nossas escolhas em eleições gerais, foram péssimas. Escassez de gente honrada. Executivo e Legislativo, ocupados por maus políticos. Representantes que não pensaram no bem- estar da população. Jogaram o nosso país no fundo do poço. Agora em outubro vamos escolher o presidente da República e vice; governadores de Estado e vice; senadores, deputados federais e estaduais. Temos muito joio e pouco trigo. É necessário que estejamos atentos para não cair na armadilha dos predadores da nação. As ratazanas que ainda gozam de liberdade, recebem orientação do ratão que já caiu na ratoeira e estão aí tentados retornar. Cuidado, são bons de discurso e pregam que quem arrasou com o nosso país, foram os outros e não eles. Falta de vergonha na cara. Não caiamos na lábia desses sugadores da pátria. Por amor ao Brasil, rechacemos os canalhas.
(Jeovah Batista, via e-mail)
O perigo brasileiro
O perigo brasileiro vem a cavalo nos candidatos com reais possibilidade de vencer a eleição, exceção feitas aos candidatos Jair Bolsonaro e Álvaro Dias. O primeiro com reais possibilidades de vitória e de trazer a paz, o progresso, o respeito às famílias, as religiões, à pátria, a ordem e o progresso e acima de tudo com a esperança de volta ao Brasil. Todos os brasileiros que querem um Brasil melhor, diferente o da Venezuela, só tem esse caminho mostrando o Bolsonaro que, pode até não ser tudo aquilo que desejam os brasileiros, mas inegavelmente é melhor e a última esperança de dias memoráveis que restam aos brasileiros. Não temos outra opção nesta eleição de 2018.
(Benone A. de Paiva, via e-mail)
Alckmin já Elvis!
O candidato Alckmin não decola nem com aquela propaganda demonizadora contra o candidato Jair Bolsonaro e que para um velho político de guerra ele ainda não entendeu. Uma que o Brasil não é quintal de SP. Mas SP é o coração que envia sinais para todo o país. Não entendeu nem quando a cidade de São Paulo levou mais de 2 milhões às ruas contra o PT e a roubalheira escancarada pela Lava Jato. Alckmin se manifestou “contra o impeachment” da gerentona Dilma que esfacelou nossa economia. Outro ponto fora. Começou sua campanha com um discurso velho, que sua intuição de velho político não entendeu. O Brasil mudou e pede o novo. Errou no marketing e a visão do novo Brasil que queremos hoje. Alckmin pode jogar as mentiras que quiser em sua propaganda eleitoral, porque agora já Elvis. Só vai perder votos.
(Beatriz Campos, via e-mail)
Lucidez
Tudo parece indicar que a lucidez do general da reserva Hamilton Mourão, candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, quando manifesta seus pontos de vista, incomoda vários segmentos da sociedade. Já o taxaram de antidemocrático, ao que replicou que, se o fosse, não estaria participando de uma eleição e sim, a postos, com a arma pronta. Difícil deparar-se com resposta mais consistente diante de insinuação tão maliciosa. Ao opinar que a constituição atual precisa ser trocada - constatação evidente diante da sua inadequabilidade para lidar com questões nacionais urgentes - foi criticado por um dos postulantes à presidência e por vários "especialistas". Como se trata somente de uma perspectiva particular e não de uma das absurdas propostas com as quais a população é diariamente bombardeada nas campanhas em curso, fica-se a refletir sobre a razão de tais reações. Será que o fato de o, antes de tudo, cidadão Mourão estar envolvido na política, com formação militar, é para eles um elemento perturbador? Aguardam-se justificativas que, espera-se, sejam tão razoáveis quanto às colocações do general.
(Paulo Roberto Gotaç, via e-mail)
Violência gera violência
Discordo do artigo de Flávio Tavares, violência gera violência: no Brasil violência gera impunidade; há 60 mil assassinatos por ano, recorde mundial comparando com o número de habitantes e que não estamos em guerra. Como diz o ditado: bandido bom é bandido morto.
(Máro A. Dente, via e-mail)
Cavalo e ginete de Mourão
O general Mourão, vice de Bolsonaro, como publica o Estadão, disse que “O Brasil é um cavalo que precisa de um ginete com mãos de seda”. Significados de “Ginete” pode ser um “cavaleiro armado de lança e adaga”, ou seja, com a cara do belicoso Bolsonaro. Ou, “cavalo de boa raça, ligeiro, dócil, bem adestrado, corcel”. Ou seja, esse segundo significado não tem nada a ver com o líder nas pesquisas... Que me perdoem os bolsonaristas... E tampouco com segundo colocado Fernando Haddad, porque sendo do PT, e idólatra de seu criador o presidiário Lula, representa o que há de pior na política deste País. Porém, o general tem razão, pelo segundo significado de “ginete”, que o Brasil, precisa de um presidente experiente como administrador público, ou seja, de “boa raça” ou responsável com os recursos dos contribuintes! “Ligeiro” para recuperar e fazer crescer a nossa economia, os investimentos, os empregos perdidos, e maior distribuição de renda. E “dócil, e bem adestrado”, já que, deve saber ouvir, e dialogar para angariar apoio do Congresso, para que sejam aprovadas celeremente as inadiáveis reformas como da Previdência, política, tributária, etc. Neste caso, a decisão está exclusivamente nas mãos do eleitor... Juizo!
(Paulo Panossian, via e-mail)