Verdade, entretanto, antes de tentar fazer jus ao título gostaria de mencionar, mais uma vez, e com o maior prazer – muita gente me pergunta dela, sobre a sua candidatura ao senado por Minas Gerais, fazer o quê?, “quem te conhece não esquece jamais”, então, especulam sobre o que eu acho, não acho ou, deixo de achar da incansável Dilma – pois é, gostaria de mencionar que eu li, e faz um tempinho, a ficha policial da “ex-presidenta” Dilma, os crimes de assaltos e sequestro praticados quando jovem, enfim, ela arriscou a sua vida e de pessoas inocentes – como fazem os terroristas – pensando que libertaria a nação do jugo do terror, do medo “imposto” pela “ditadura civil e militar” que foi, inacreditavelmente, governo do Brasil durante duas décadas. Talvez, até tenha contribuído para a melhoria, quem sabe, então, não sou ninguém e nada para julgar àquela mocinha, pois, “eu mesmo”, em 1978, trabalhando na “Folha de S. Paulo” – era o funcionário mais novo da “casa”, dezoito aninhos – por um tris não me filiei a um destes grupos de “guerrilheiros” e, lógico, nada descrevo, poderia implicar alguém – acho que não conseguiria viver na clandestinidade, abominaria, gosto de mostrar a cara, escrever sem pseudônimos, desde moleque, calça curta, afinal, o perdão é a melhor opção entre a loucura e a razão, a dor e a saúde, a ira e a paz, o céu e o inferno, mas, pensando bem, talvez, quiçá, o diabo atenta, talvez eu encontrasse chifre na cabeça de algum cavalo, bem, por falar em cabeça, sob uma análise psicanalítica, fenomenológica, talvez tivesse sido pescado para a “clandestinidade” e morrido devido aos traumas por tudo que passei na infância e adolescência, sob o jugo e o jogo psicológico do papai, que era muito rigoroso, rigorosíssimo mesmo, ao extremo, opa, credo, chega, não vou ficar aqui importunando o misericordioso leitor com lamúrias sobre o quanto sofri e blábláblá, afinal, o meu sofrimento não foi nadica de nada perto do que a maioria dos brasileiros está passando, por “ganância satânica, louca e animalesca” de seis dúzias de vadios, mentirosos e vagabundos. Muitos já me disseram: na Câmara são 513 e no Senado 81, os milhares e milhares de prefeitos e vereadores e seus correligionários. Eu sei, eu sei, eu sei muito bem, sempre digo, entretanto, sempre soube, também, até porque sempre gostei muitíssimo de “História”, que no comando de um país, na verdade, não existe mais do que seis dúzias de pessoas, os outros são detalhes. Quantos foram os responsáveis pelas nossas dimensões continentais, enfrentando franceses, holandeses, ingleses, gregos e troianos, caramba, todo o mundo querendo invadir para adquirir um naco da melhor terra do planeta, onde tudo que se planta dá, como informou naquela sua famosa carta o jornalista Pero Vaz de Caminha e, pior, o lado leste do Tratado de. Tordesilhas, o lado espanhol, totalmente fragmentado em pequenos e pequeníssimos países, cujas economias e pujança, nem resvalam no nosso país – me perdoe o eventual leitor espanhol, mas, que fique bem enfatizado, frisado, destacado e todos os “ados” possíveis de se imaginar, conjecturar, quando mencionei, aqui, neste matutino vanguardista, que as gigantescas dimensões territoriais deste país maravilhoso faz os nossos vizinhos, colonizados pelos espanhóis, parecer o Sol rodeado de planetas, jamais, nem sequer passou pela imaginação ofende-los nem, muito menos menosprezar o povo espanhol, aliás, o misericordioso leitor assíduo sabe que a minha filha caçula, a Sophia Penellopy, reside em Espanha, que tenho inúmeros amigos espanhóis, que sou fã de carteirinha do espanhol J. J. Benitez, com quem estive duas vezes e tenho, verdadeiramente, como o “maior”, o mais “enigmático” escritor no “realismo fantástico” – a sua monumental obra, constituída de nove volumes, “Operação. Cavalo de. Tróia” fez a minha fé, em Deus, multiplicar trilhões de vezes – bem, voltando para o Brasil, nascemos e, provavelmente, seremos sepultados aqui. Quando ouvimos o nosso Hino Nacional, nas diversas ocasiões de comoção, o nosso coração bate mais forte, sim, este inexorável patriotismo impregnado em nossos corações, estes símbolos de raiz, origem, terra, faz o nosso ardente desejo de sermos cidadãos do mundo cair por terra, nascendo, mais ainda, no nosso âmago, aquela energia, o nosso idioma – o mais difícil de ser aprendido e pronunciado do planeta – peça para qualquer “estrangeiro”, até para um poliglota que mora bastante tempo aqui falar a palavra “português”, ou, “reciprocidade idiossincrásica” – a nossa literatura, música, tecnologia, folclore, rios, lagos, nossos bosques e montanhas, praias, florestas, fauna e flora, nossos sotaques, culinária, religiosidade é, falam muito dos 58 anos de reinado de D. Pedro II – faz pouquíssimo tempo, historicamente, pois tudo foi “vivido” pelos nossos avós, nossos bisa e tataravós no final do Século IXX, certo? – aliás, um dos mais longos reinados da história da humanidade, numa época de vitórias e muita, muita, muita liberdade de imprensa, inclusive com chargistas fazendo caricaturas do regente, olha, o misericordioso leitor assíduo me perdoe por insistir com o assunto, mas, deveríamos começar a estampar em nossas notas, no nosso “Real”, na nossa moeda de 1 real, a figura de D. Pedro II e não a da Semiranes, a vadia que matou o marido com a ajuda do filho para se casar com ele, não é verdade? Parece algo místico, “macumba”, “trabalho bem feito”, porque uma nação ignorante da sua história nunca poderá desenvolver-se culturalmente e, concomitantemente, social e economicamente. Continuaremos pensando que um dos seus maiores heróis era ladrão de ouro nascido em Portugal, um “gringo” e, na verdade, embora noventa e nove por cento pense assim o gajo nasceu na cidade de “Petrópolis”, lógico, em sua homenagem, no Rio de Janeiro. Sobre a ex-presidenta eu já havia avisado, em dois artigos publicados aqui, em 2016, que “impedimento”, impeachment sem cassação iria dar confusão. Acho que vou fazer “Direito”. Até.
(Henrique Gonçalves Dias, jornalista)