Segundo, o poeta, rapper, e compositor, Zack de La Rocha, “Não há escapatória para o estupro mental em massa, jogue Jack (pot, caça-níqueis de casino) de novo e então volte a fita, jogue de novo, de novo e de novo, até que sua mente fique travada”. Eu tenho alertado, e algumas pessoas - de má índole social fingem não entender - sobre as diversas formas de estupro que rondam as famílias brasileiras.
A modalidade mencionada pelo famoso cantor é de um colossal perigo. Só pode ser evitada por uma boa e consistente educação, principalmente no ensino fundamental. Outra forma cruel, de uma covardia ímpar, na violação do ser humano é o estupro intelectual. Não importa o espectro, sendo que a crítica vai para todos os extremistas de plantão, ele se mostra horrendo ao ser idealizado, e sistematicamente implantado, em salas de aula.
Recebi um vídeo chocante, em que um professor, indivíduo de óculos, barba e cabelo branco, forte como um touro, estatura mediana, grita possesso com um aluno e, aos berros de forma repetida, como se estivesse prestes a agredir a criança, desopila um ódio animalesco, porque o menino mencionou o nome de Bolsonaro em sala de aula. Podia ter sido em referência a Lula, Boulos, Alckmin, não importa. O que causa indignação, como pai de cinco filhos, foi o nível absurdo de violência verbal e agressividade.
Urge que o juizado de menores descubra quem é esse maníaco! Que ele possa ser processado frente a gravidade do que está sendo amplamente divulgado nas redes sociais. O que me deixou trêmulo, atônito, revoltado ao extremo foi o choro da criança, o medo visível em sua voz, a impotência frente a esse covarde estuprador.
Gostaria muito que esse valentão de araque, esse poltrão capaz de violentar uma criança indefesa, provavelmente numa escola pública, tivesse a mínima coragem de fazer isso com um adulto. Está lançado o desafio. Tenho nojo, asco absoluto, aos pedófilos de todos os matizes. E faço incluir entre eles os pedófilos intelectuais. As famílias de bem estão comigo. Os verdadeiros intelectuais, mestres que honram sua vida profissional, não concordam com imposições pela força bruta, com persuasões mesquinhas, mentiras, artimanhas e destruição de verdades históricas.
Eles ensinam todos os ângulos, mostram diversas equações, permitem o dialogo democrático, e não aprovam o estupro mental como forma grotesca de impor ideologias. Os apressados, e os desonestos, logo vão dizer que estou em defesa de um candidato. Repito: vejam o vídeo e tirem suas conclusões.
O desespero da criança diz tudo. Que esse monstro seja desmascarado. Um absurdo que fique impune!
(Rosenwal Ferreira, jornalista, radialista e terapeuta Transpessoal)