O misericordioso leitor leu na edição de segunda-feira, dia “23”, na primeira página o artigo “A revolução dos fujões”, do editor-geral deste matutino vanguardista, o jornalista Batista Custódio? Eu li e fiquei embasbacado, especialmente com a primeira frase e, aí, lógico, o escrevinhador não se conteve, afinal, sempre empenhou a sua “suspeitada” palavra de honra que, jamais, jamais, jamais omitiria coisa alguma do misericordioso leitor, lógico, nada que “ele” achasse significativo, mesmo que, para tanto, como já o fez e, diversas vezes, faça-me relatar segredos inconfessáveis, desmoralizando-me diante da família e amigos, ridicularizando-me diante dos leitores e leitoras, impondo-me um cotidiano sôfrego, visualmente limitado, para assistir, para aprender, um pouco mais sobre o mundo, as relações humanas e, especialmente, familiares, para ele, aptidões imprescindíveis para galgar à posição de “escritor”, então, agora, como se fosse uma entidade, incorpora-me permeando-me com um soslaio, gritando, ordenando-me para que eu faça jus ao título, mas, antes, só mais uma coisa, gostaria de mencionar que pensei, durante as inúmeras releituras, retirar do texto a palavra “suspeitada”, quando falei sobre a minha palavra de honra e, confesso, a princípio, culpei o escrevinhador por não conseguir apagá-la, deletá-la, pois, ele, o escrevinhador, parece odiar aqueles que ele apelidou de “Taizinhos ” – aqueles que, segundo ele, nunca leram, sequer, um livro na vida – nem da Bíblia – e ficam arrotando pseudocultura – mas, confesso, senti que compactuo com este ódio, não por eles, pelos tais “Taizinhos”, mas, pela ignorância, a preguiça mental deles, bem, voltemos para o poeta das letras que, no princípio do artigo “A revolução dos fujões”, acusa os três poderes de constituírem uma frente nacional que manipula, aliena, obnubila a mente do povo, lógico, objetivando a permanência no poder.
Bem, no site deste matutino vanguardista, no “dm.digital”, o misericordioso leitor encontrará, facilmente, o belíssimo artigo desse estupendo octogenário, preso durante o a ditadura civil e militar, o nosso destemido “editor-geral” Batista Custódio. Até.
(Henrique Gonçalves Dias, jornalista)