Corrupção ‘Tipo Exportação’:Futebol e Política no Brasil
Diário da Manhã
Publicado em 2 de novembro de 2015 às 22:17 | Atualizado há 9 anosQuem poderia imaginar que poderosos chefões da maior organização internacional de futebol poderiam algum dia ser presos? Pois estão.
Confira a lista dos presos por corrupção na Fifa (Federação Internacional de Futebol):
José Maria Marin, do Brasil, ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol);
Jeffrey Webb, da Grã-Bretanha, presidente da Concacaf, (Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe);
Eugênio Figueiredo, do Uruguai, vice-presidente da Fifa;
Rafael Esquivel, da Venezuela, membro executivo da Conmebol (Confederação Sul Americana de Futebol);
Júlio Rocha, da Nicarágua, diretor de desenvolvimento da Fifa;
Eduardo Li, presidente da Federação da Costa Rica de Futebol, membro do Comitê Executivo da Fifa;
Costas Takkas, também da Grã-Bretanha, diretor adjunto do gabinete do presidente da Concacaf.
A operação foi liderada pelo FBI em solo suíço, levou à prisão sete dirigentes do alto escalão do futebol mundial, acima citados.
Os Estados Unidos foram responsáveis pelas prisões sob a alegação de que houve transações ilícitas acordadas em solo americano, envolvendo bancos dos Estados Unidos. Também alegam ter jurisdição sobre o caso pelo fato das empresas de mídia do país pagarem o maior valor de direitos de transmissão da Copa do Mundo.
Na verdade, os Estados Unidos mostram sua força novamente como Nação, a partir de investigações realizadas pelo ex-procurador de Justiça dos EUA Michael Garcia, contratado pela Fifa em 2014 para examinar a escolha da Rússia e do Qatar para sediar as Copas de 2018 e 2022, respectivamente, ao derrotar a candidataura dos EUA.
As acusações são de fraude, lavagem de dinheiro, conspiração, corrupção, suborno, venda de direitos de marketing em troca de propina, em acordos para transmissão de competições como a Copa América, Copa do Brasil e a Copa do Mundo, dentre outras.
A derrota do Brasil para Alemanha também foi uma piada. Como um time fantástico de um grupo invicto pode desaprender futebol em uma partida para perder de 7×1? E você acreditou? Olha o saldo em dólares da derrota do Brasil para a Alemanha: um Sheik milionário acertou sozinho Alemanha 7×1 e levou 2 bilhões de dólares nos Emirados Árabes.
Mas pior foi a copa do mundo de 1998. Essa deixou lembranças terríveis no imaginário dos brasileiros.
A final da Copa do Mundo FIFA de 1998 foi disputada pela França, que havia eliminado a Croácia, a Itália e o Paraguai; e o Brasil, que havia eliminado a Holanda, a Dinamarca e o Chile. no ‘Stade de France’. Resultado: 3 a 0 França, derrotando a seleção brasileira. O capitão francês Didier Deschamps levantou a taça do primeiro título da França em Copas do Mundo.
Eu nunca engoli aquela palhaçada. Ronaldo com dor de barriga? E os demais jogadores desaprenderam a jogar futebol no último jogo da Copa? Faça-me o favor.
Jogo é jogo, não tem inocência e todo mundo deveria saber disso.
O antecessoror do suiço Joseph Blatter, atual presidente da Fifa no cargo desde 1998, foi João Avelange, único presidente na história que não pertencia a um país europeu. O brasileiro mostrou força e competência, tendo permanecido no cargo por 24 longos anos. Será por que?
João Avelange foi o grande responsável pelas muitas e muitas falcatruas desenvolvidas ao longo dos anos pela Fifa.
De fato, ele inaugurou um período de glória para o futebol mundial, e ensinou ao mundo como fraudar, manipular, roubar, entregar e se vender. Eis aí um grande legado do Brasil para o mundo: exportação de corrupção.
De fato, o Brasil tem extraordinários nomes que encabeçam mundialmente a lista dos maiores corruptos mundiais.
Na política então, nem se fala.
A crise no Brasil, apesar de se refletir na economia e na política, é de ordem moral, de total inversão de valores.
Numa breve definição de moral, podemos dizer que se trata do conjunto de valores, de normas e de noções do que é certo ou errado, proibido e permitido, dentro de uma determinada sociedade, de uma cultura. A ética é derivada, e está associada ao conjunto de valores morais. Como sabemos, as práticas positivas de um código moral são importantes para que possamos viver em sociedade, fato que fortalece cada vez mais a coesão dos laços que garantem a solidariedade social. Do contrário, teríamos uma situação de caos, de luta de todos contra todos para o atendimento de nossas vontades.
Mas não é isso que está acontecendo no Brasil, agora mais nitidamente?
Quando elegemos Luis Inácio Lula da Silva e Dilma Roussef e demos a eles as chaves do Brasil, não tínhamos desculpa. Nos iludimos porque quisemos.
Sabíamos ou pelo menos tínhamos uma noção de que eram terroristas – suspeitas estas agora confirmadas pela vasta mídia e redes sociais.
Carlos F. Paixão Araújo, ex-marido de Dilma Rousseff, confirmou em entarevista, que ele e Dilma formaram uma organização nacional chamada ‘Vanguarda Revolucionária Palmares’. Praticavam ações as quais denominavam ‘desapropriações nos bancos’ para compra de armas; desenvolveram ações contra quartéis para roubo de armas; roubavam caminhões de alimentos, sob a bandeira da prática de ações sociais. Carlos F. Paixão definiu essas ações de ‘meio idealistas’.
O Coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-chefe do DOI-CODI do II Exército, um dos órgãos atuantes na repressão política do regime militar, deu a seguinte declaração:
“No início do ano de 1970 os terroristas já haviam assaltado mais de 300 bancos e carros fortes. Já haviam atacado quartéis e roubado armas. Incendiado várias viaturas da polícia e do exército. Explodido dezenas de bombas, sendo a mais significativa a deflagrada no Aeroporto de Guararapes, em Recife, que ocosionou 2 mortes e 13 feridos graves. Já tinham feito um atentado ao Quartel General do 2.º Exército, onde morreu o soldado Mário Filho e ficaram feridos 5 soldados e um coronel além de causar grandes danos à instalações militares. Haviam assassinado 66 pessoas, sendo 20 policiais militares, 7 miitares, 7 policiais civi, 10 guardas de segurança e 22 civis. Já haviam sequestrado 3 diplomatas estrangeiros. Portanto, quem tem que estar aqui dando este depoimento não é o Coronel Carlos Alberto Brihante Ustra. Quem deveria estar aqui seria o Exército Brasileiro, que assumiu por ordem do Presidente da República a missão de combater o terrorismo, e sob as quais eu cumpri todas as ordens; ordens legais, nenhuma ordem ilegal, diga-se de passagem. Desejo ressaltar para os senhores todos, que todas as organizações terrorista, todas elas e mais de 40 eram elas, em todos os seus estatuatos e em seus programas, está lá escrito claramente que o objetivo final era a implantação de uma ditadura do proletariado, do comunismo. O objetivo intermediário era a luta contra os militares para implantação do comunismo. Isso está lá escrito, e isso consta de todas as organizações, inclusive nas quatro organizações terroristas na qual a nossa atual presidente da República pertenceu, e que tinham no seu programa como objetivo a implantação do comunismo no Brasil. Então nós estávamos cientes de que estávamos lutando para preservar a democracia. Nós estávamos lutando contra o comunismo. Nós estávamos lutando, como disse bem Sérgio Capri, para que isso aqui não se transformasse num enorme “Cubão” (alusão à Cuba). Se não fosse a nossa luta, se nós não tivéssemos os derrotados, nós não estaríamos aqui, pois eu já teria ído para o paredão. Hoje não existiria democracia neste país. Os senhores estariam sob o regime comunista tipo Fidel Casatro. Mas eu estou aqui porque nós vencemos, nós lutamos pela democracia. Os nossos inimigos, os terroristas, foram eleitos pelo voto, dentro da democracia que nós preservamos, e por isso dentro da Democracia, eu estou aqui neste momento. Isso eu quero deixar muito claro. Então, o objetivo principal da luta armada meus senhores não foi combate à ditadura não senhores. O objetivo principal foi a implantação do comunismo. E os anjinhos terroristas que foram mortos, foram mortos com armas na mão, na rua. Nenhum no Doi-CODI. (destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna).”
O Brasil já repassou UU$ 6 bilhões à ditaduras comunistas em todo mundo: Cuba, Venezuela, Colômbia, entre outros.
O governo Dilma Rousseff avança entre segredos e embaraços nas relações com tiranos como José Eduardo Santos (Angola), os irmãos Castro (Cuba), Robert Mugabe (Zimbabwe), Teodoro Obiang (Guiné Equatorial), Denis Sassou Nguesso (Congo-Brazzaville), Ali Bongo Odimba (Gabão) e Omar al Bashir (Sudão) – este, condenado por genocídio e com prisão pedida à Interpol pelo Tribunal Penal Internacional.
Portanto, meus caros leitores, façam suas apostas:
Quem são os bandidos e quem são os mocinhos?
Terroristas no Brasil são tidos como homens de bem e homens de bens como bandidos – eis a completa inversão de valores a que me referi.
A democracia brasileira elegeu terroristas comunistas para comandar o país. É mole? Resultado da aliança PT x PMDB.
Estamos à procura de um milagre, não é mesmo?
(Silvana Marta de Paula Silva – advogada e escritora. Twitter:@silvanamarta15 )