Deus e a Física

O mundo da Filosofia e da Ciência começa a entender que seres animados e inanimados são criações divinas e que todos estão mergulhados no austo do Criador (Questões 27 e 38, de “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec), ou seja, no fluido cósmico universal, laboratório formador de tudo que existe no Universo.

No livro “O Futuro de Deus” (“O Futuro de Deus” – Adjiedj Bakas e Minne Buwalda – Editora Ltda (A Girafa) – São Paulo/SP – 2001, Parte I, p. 29/30), os autores, Adjiedj Bakas e Minne Buwalda, dão, com base nas deduções filosóficas e nas descobertas científicas, o seguinte depoimento:

“Os homens podem ser vistos como concentrações de energia, e se relacionam em níveis energéticos com outras concentrações de energia na Terra e no universo. A mecânica quântica é o grupo de princípios científicos que descreve o comportamento da energia e da massa em escala atômica e subatômica. Muitas partes elementares do universo, como os fótons (unidade de energia irradiada) apresentam alguns comportamentos que parecem de uma partícula e outros comportamentos que parecem uma onda. Os irradiadores de fótons, como as luzes de néon, possuem espectros, mas estes se apresentam em partes, e não em forma contínua. As energias transmitidas pelos fótons formam uma série codificada colorida e descontínua. As energias, cores e intensidades espectrais da radiação eletromagnética produzidas são interconectadas por leis. De acordo com tais leis, o comportamento humano é desenvolvido em termos de energia e campos de energia.

Lynne McTaggart, jornalista investigativa e autora de O campo, descreve descobertas científicas que ela acredita apontar para um conceito unificador do universo, que reconcilie mente e matéria, a ciência clássica newtoniana e a física quântica e, o mais importante aqui, ciência e religião. Em questão está o campo ponto zero, o chamado “espaço vazio” das vibrações microscópicas no espaço cósmico dentro e entre os objetos físicos na Terra. McTaggart afirma que o campo é uma “trama de troca de energia” que une tudo no universo; ele controla tudo, da comunicação celular à atividade da mente, e poderia ser empregado como combustível de propulsão ilimitado, levitação, percepção extrassensorial, cura espiritual e muito mais.

Os físicos estão conscientes sobre a probabilidade desse campo há anos, McTaggart diz, mas são refreados pela ortodoxia de alguns cientistas que ela compara a “subtrair Deus” de suas equações. Porém, McTagaart afirma: estão surgindo “pequenos focos de rebelião em silêncio” contra as convenções científicas. Talvez a religião e a ciência se reconciliem nas próximas décadas.”

2 – Pelo que fica exposto, não remanesce dúvida de que os três aspectos do conhecimento – Filosofia, Fé e Ciência (lato sensu) – devem caminhar de mãos dadas, sob pena da verdade, por todas elas tão perseguida, não ser surpreendida.*

l – De meu livro, inédito: “Deduções Filosóficas e Induções Científicas da Existência de Deus”.

(Weimar Muniz de Oliveira, [email protected])