O Brasil caloteiro de Dilma
Diário da Manhã
Publicado em 17 de dezembro de 2015 às 21:12 | Atualizado há 4 mesesUm ano após o maior estelionato eleitoral ter levado dona Dilma a ser reeleita, somente 10% aprovam o seu governo. O que aconteceu para que a mesma maioria que deu à presidente mais um mandato, está agora pedindo a sua saída, além daqueles que não votaram nela? Muito fácil explicar. Com a Operação Lava Jato em curso, diariamente os brasileiros são surpreendidos com a revelação de mais nomes envolvidos no maior roubo praticado na Petrobras desde a sua criação. E quanto mais se investiga, mais se chega a outros órgãos, Fundos de pensão, BNDES, Caixa Federal, Banco do Brasil, etc. O Brasil hoje é visto como um mau pagador, com fama de caloteiro. Como se sustentar na cadeira de presidente uma mulher que candidata, mentiu aos eleitores e agora os contempla com juros altos, aumento de impostos, desemprego e inflação acima de 10%? Francamente, nessas alturas dos acontecimentos, pouco importa quem vai ser o novo presidente. Quem quer que seja precisará tirar o Brasil do buraco em que ele foi enterrado por Lula, Dilma, PT, PMDB e por que não pela maioria do Congresso Nacional que, vendo a condução da economia virando água, deveria ter brecado a sandice desse governo? Tiririca, que foi eleito deputado federal sob o bordão do “ pior do que está não fica”, está conferindo o quanto o País piorou. Infelizmente, para os cidadãos, vai sobrar a conta a ser paga e muitos anos de sacrifício para reconstruir o País. Cabe perguntar, depois de toda essa destruição e do derretimento da economia, será que o cidadão aprendeu como deve votar? A conferir nas eleições municipais.
(Izabel Avallone, via e-mail)
Por que o Facebook não forneceu a identidade de seu usuário do “zapzap” para a polícia (resguardado por sigilo) – um provável criminoso que mantinha mensagens com o pessoal do PCC dentro da cadeia – o delegado de São Bernardo do Campo (SP) resolveu à moda bolivariana: suspenda-se o uso do Whatsapp em todo território nacional, ao invés de impedir o uso do celular nas cadeias, como é praxe no resto do mundo! Nós todos pagamos pela incompetência e truculência de um policial e do Estado brasileiro, que é incapaz de impedir que o sinal das operadoras chegue às cadeias! Fora que abre um precedente perigosíssimo em termos de possibilidade de novos atos de censura a cada chilique de autoridade.
(Mara Montezuma Assaf, via e-mail)
Perspectivas que assustam
A cada relatório semanal do Boletim Focus, divulgado pelo BC, é que percebemos rapidez com que a nossa economia se deteriora. Para 2015, o PIB, com a previsão anterior de queda de 3,5% sobe para -3,62, ou bem próximo infelizmente dos possíveis menos 4%. E para 2016, de -2,31% para -2,67%. Inflação para este ano 10,61% e 6,7% para o próximo! E para taxa básica Selic, hoje em 14,25%, para 2016, mesmo com o mercado vivendo retração de consumo, o setor industrial e de serviço às moscas, a projeção é de uma Selic de até 15,75%. O que elevará o custo do crédito, e a conta de juros do governo. Uma contradição em tempos de recessão profunda… Mas o que preocupa mesmo é a visão retrógrada do governo federal, de insistir em reduzir o superávit primário de 2016, para 0,5%, e não os 0,7% defendido pelo ministro Joaquim Levy, que ameaça até deixar o cargo se não for atendido. E a desculpa do Planalto é que, 0,7% como meta fiscal, exigiria cortar R$ 10 bilhões do Bolsa-Família, o que seria uma medida impopular, e que daria força para o impeachment da presidente. Ora, a presidente não está preocupada com o ajuste fiscal, a recuperação da nossa economia, e credibilidade do Brasil perante investidores. E tampouco se o País vai perder definitivamente o grau de investimento devido à corrosão das contas públicas. É uma pena!
(Paulo Panossian, via e-mail)