Sete suspeitos de integrarem uma quadrilha especializada em aplicar o golpe "bença tia" foram presas, em uma operação conjunta da Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO) com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), na segunda fase da Operação Central do Crime.
De acordo com as informações divulgadas pela polícia, os suspeitos são cinco homens e duas mulheres, com idades entre 18 e 26 anos, os quais montaram um escritório em Caldas Novas para prática do crime.
Segundo as investigações, os membros da organização fingiam ser parentes das vítimas e pediu uma quantia em dinheiro através de conversas de aplicativo. Durante as investigações a polícia constatou que o dinheiro recebido no golpe era repassado para contas de "laranjas".
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Os sete foram presos em flagrante por organização criminosa e estelionato. Os indivíduos confessaram os crimes, e que usavam celulares de uso coletivo, após a análise dos perfis entravam em contato com os mais vulneráveis para se passar pelo familiar e então aplicar o golpe.
Um das vítimas da tentativa do golpe, um idoso que mora em Juiz de Fora, afirmou que lhe o grupo o pediu R$ 1.350 por PIX. No entanto, a transação só não foi finallizada após os dados repassados pela organização para o depósito apresentarem divergências.
Durante a operação foram apreendidos sete celulares, 122 chips telefônicos, dois carros de luxo, uma motoaquática, R$ 5.106 em espécie e porções de maconha e de uma outra droga que é conhecida como "Ice".