Após a interceptação de um bilhete em tom terrorista, em maio deste ano, com ameaças a juízes e à polícia, o Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) deflagrou, na manhã desta terça-feira (30), uma operação em conjunto com a Polícia Penal, que acabou na prisão de sete membros do PCC (Primeiro Comando da Capital). No bilhete, havia instruções para que os ‘irmãos’ de facção se unissem para atacar os policiais militares e policiais civis que estariam atacando os membros da facção de Caarapó e da região. Ainda no bilhete havia escrito: "vamos montar um tabuleiro e matar no ninho". Cinco delas já cumpriam pena em um presídio.
Foram feitas operações pente-fino nas penitenciárias do Estado. As investigações apontaram que uma célula da facção criminosa, que estava estabelecida na região cone-sul do Estado, estaria se organizando para colocar em prática atentados contra servidores públicos. Os alvos seriam um investigador de polícia, um policial penal e um juiz. Os nomes dos presos da facção não foram divulgados.
Em 31 de agosto de 2016, um policial penal foi alvo de um atentado a tiros na cidade de Naviraí. Ele seguia em uma moto Honda Biz, quando os autores, em duas motos, se aproximaram e começaram a atirar. O ataque ocorreu próximo à capela mortuária da cidade, a 100 metros da delegacia da Polícia Civil local.
As prisões ocorreram durante a deflagração da Operação AKVAS, desencadeada por agentes do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) e da SIG (Seção de Investigações Gerais) da 1ª Delegacia de Polícia de Naviraí.
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