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Assistente social é investigada por furtar e fraudar aposentadoria de idoso

A suspeita, aproveitando-se da vulnerabilidade do idoso, instalou o aplicativo de benefício em seu próprio celular e passou a usufruir dos rendimentos do homem.

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Uma assistente social que atua em Goianápolis está sendo investigada pela Polícia Civil do Estado de Goiás por suspeitas de subtrair o benefício previdenciário de um idoso de 65 anos e contratar um empréstimo de R$ 20 mil em seu nome. Na manhã desta quinta-feira, 17, a Delegacia de Polícia de Goianápolis deflagrou uma operação que resultou no cumprimento de um mandado de busca, resultando na apreensão de um smartphone e diversos documentos relacionados ao caso.

Durante a investigação, foi apurado que a assistente social abordou o idoso, que vive na rua, oferecendo ajuda para solicitar sua aposentadoria. Após a concessão do benefício, a assistente social, alegando que o idoso não possuía um celular, se ofereceu para instalar um aplicativo bancário em seu aparelho e, mensalmente, realizar o saque do valor, repassando-o ao aposentado.

Nos primeiros dois meses, o repasse ocorreu normalmente, mas a partir do terceiro mês, a assistente alegou problemas com o benefício, o que levantou suspeitas no idoso. Ao consultar o banco, ele descobriu que o benefício estava sendo sacado e transferido para contas de terceiros, incluindo a da própria assistente social.


		Assistente social é investigada por furtar e fraudar aposentadoria de idoso
— Divulgação: PCGO


Diante da situação, o idoso registrou a ocorrência na delegacia, levando à abertura de uma investigação que revelou um empréstimo de quase R$ 20 mil adquirido pela assistente social em nome do idoso, com o valor sendo imediatamente transferido para diversas contas. Em depoimento, a investigada confessou a prática do crime, alegando que sua motivação estava ligada ao vício em apostas online.

A polícia coletou evidências durante as buscas, e a investigação prossegue para determinar se a assistente social tem outras vítimas na região. Até o momento, de acordo com a polícia, há indícios suficientes para a imputação dos crimes de furto mediante fraude e falsidade ideológica, com penas que podem chegar a 13 anos de reclusão

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