A odontóloga detida sob suspeita de deformar o rosto de seus pacientes, através de procedimentos estéticos, oferecia cursos nos quais ministrava técnicas restritas apenas a médicos. De acordo com a Polícia Civil (PCGO), no contrato do curso, a profissional ainda mencionava que o curso mesmo, não possuía o reconhecimento do Ministério da Educação (MEC).
Em nota a imprensa, o MEC esclareceu que “ é responsável por instituições e cursos de nível superior, não tendo competência sobre cursos livres” e completou que “exercício da profissão é de competência do respectivo Conselho Federal”.
A PC informou que o número de profissionais que frequentaram os cursos de cirurgias faciais com a dentista é significativo, principalmente considerando-se que são dentistas que atuam por diversos estados do país. No entanto, o número exato não foi divulgado, pois a Polícia Civil, ainda está contabilizando os casos.
Conforme informações da investigadora, os cursos oferecidos para a realização dessas cirurgias faciais tinham uma carga horária de três dias de duração, e cada aluno pagava de R$ 10 a 15 mil para participar, além de ser na pratica, usando pacientes reais.
A polícia segue investigando os fatos.