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Médico acusado de desfigurar rosto de pacientes é condenado a mais de 9 anos de prisão

Crimes teriam ocorrido nos anos de 2013 , 2017 e 2018

Imagem ilustrativa da imagem Médico acusado de desfigurar rosto de pacientes é condenado a mais de 9 anos de prisão

A justiça goiana condenou o médico Wesley Murakami a 9 anos, 10 meses e 10 dias de prisão pelo crime de lesão corporal gravíssima contra nove vítimas. O juiz Luciano Borges Da Silva, responsável pela sentença, destacou que o médico estava ciente dos danos físicos e psicológicos que causava aos pacientes, mas continuou a realizar procedimentos estéticos ilegais. A decisão foi divulgada na última quinta-feira, 16.

O caso envolve o uso não autorizado de produtos como polimetilmetacrilato (PMM) e toxina botulínica em procedimentos estéticos, sem a devida habilitação legal. As vítimas, oito mulheres e um homem, enfrentaram quadros depressivos e consequências físicas severas decorrentes dos procedimentos realizados nos anos de 2013, 2017 e 2018.

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De acordo com a denúncia, o médico não possuía autorização do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (CRM-GO) para realizar procedimentos estéticos, excedendo assim os limites do exercício da medicina.


		Médico acusado de desfigurar rosto de pacientes é condenado a mais de 9 anos de prisão
Reprodução Redes Sociais


Na sentença o Juiz ressaltou que, mesmo diante dos resultados negativos, dores, constrangimentos e deformidades causados, o médico continuou a realizar os referidos procedimentos estéticos sem se importar com as consequências, assumindo plenamente o risco.

Por meio de nota, a defesa do Dr. Murakami, liderada pelo advogado André Bueno, afirmou respeitar a decisão judicial e informou que adotará as medidas judiciais cabíveis ao caso e destacou que seu cliente responderá ao processo em liberdade.

Além da condenação à prisão, Wesley Murakami teve seu registro profissional suspenso e foi obrigado a pagar indenizações significativas a algumas das vítimas. Uma delas receberá R$ 60 mil, já outra será indenizada em quase R$ 24 mil considerando as sequelas resultantes de procedimentos malsucedidos.

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