A Operação Fraude Radioativa busca combater fraudes de R$ 20 milhões em benefícios pagos pelo acidente com o Césio 137, considerado o maior acidente radiológico da história acontecido fora de uma usina nuclear.
A operação busca cumprir três mandados de prisão e 11 mandados de busca e apreensão, visando investigar uma associação criminosa que teria causado prejuízos superiores a R$ 20 milhões por meio da obtenção indevida de benefícios.
O Césio-137, que vazou em 1987 em Goiânia, deixou um legado de consequências devastadoras para a saúde e a vida de muitos cidadãos. As fraudes apuradas na operação levantam preocupações sobre a proteção dos direitos das vítimas e a correta destinação dos recursos destinados a elas.
As investigações estão em andamento para identificar todos os envolvidos e responsabilizá-los pelos crimes cometidos.
A operação reflete um esforço das autoridades em proteger os direitos das vítimas e garantir que os recursos destinados a elas sejam utilizados de forma adequada.
Segundo o governo estadual, os benefícios, como pensões vitalícias, são pagos para pessoas que trabalharam no acidente radioativo na capital. Entre elas, estão vítimas que desenvolveram patologias causadas pela exposição à radiação.