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Na manhã de segunda-feira, 12 de agosto, uma ação coordenada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) resultou na prisão de uma advogada e um policial penal, ambos suspeitos de colaborarem com uma facção criminosa. A operação, denominada "Mensageiro", também incluiu um mandado de busca e apreensão contra uma segunda advogada, suspeita de envolvimento em atividades ilícitas semelhantes.
Conforme informações do MPGO, as advogadas detidas desempenhavam o papel de mensageiras para o crime organizado, transmitindo recados e ordens de criminosos encarcerados para o exterior. O policial penal é acusado de vazar informações sigilosas, comprometendo a segurança das operações policiais. Além do envolvimento com a facção, as atividades criminosas das advogadas incluíam tráfico de drogas.
A operação foi realizada com o apoio da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) do MPGO, e contou com a participação de promotores de Justiça, policiais penais e militares. Essa colaboração interinstitucional foi essencial para a coleta de provas e a execução dos mandados de prisão e busca.
O estado de Goiás enfrenta desafios significativos relacionados ao crime organizado, com facções criminosas como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV) exercendo influência crescente na região. A infiltração dessas organizações no sistema prisional e em outras esferas da sociedade torna operações como a "Mensageiro" cruciais para desarticular suas redes de comunicação e operações criminosas.
