O enfrentamento de atitudes ilícitas deve ser meta constante a ser perseguida pelos órgãos de investigação. Com maestria a Polícia Civil do estado de Goiás segue atuante neste passo e a Delegacia de Combate a Corrupção – DECCOR, avança no enfrentamento a ilicitudes outrora investigadas no âmbito do Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia.
Com o Inquérito finalizado, uma representante do INGOH foi indiciada. Os atos ilícitos teriam sido cometidos em desfavor de uma Procuradora do Estado de Goiás, de um servidor público do IPASGO - Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo) e ainda contra o Estado.
O Delegado Alexandre Otaviano Nogueira, delegado na DECCOR, salienta que caso a acusada seja condenada, as penas somadas podem chegar a 5 anos de prisão mais aplicação de multa.
"Se tratam de crimes de coação no curso do processo e de falsa identidade que repercutem indiretamente nos crimes de corrupção ativa e passiva." afirmou.
Os fatos teriam ocorrido entre os anos de 2020 e
2022, época em que, tendo em vista as suspeitas do acontecimento dos crimes contra
a Administração Pública, o IPASGO promoveu o bloqueio de repasses financeiros
ao INGOH. O descredenciamento ocorreu em sequência.
A autoridade policial salienta ainda que ações investigativas como esta, beneficiam o estado de Goiás, pois são capazes de:
“Reprimir ações ilegítimas e ilegais contra servidores públicos que estão atuando, no exercício de suas funções, à luz dos princípios constitucionais da Administração Pública como por exemplo o da legalidade e da moralidade.”
Ele ainda afirma que a DECCOR seguirá atuante:
“Todas as denúncias que forem encaminhadas para esta autoridade serão rigorosamente apuradas.”
O inquérito agora será encaminhado ao Poder Judiciário para dar seguimento as tratativas legais.