Uma psicologa foi solta após suspeita de chamar um técnico de futebol infantil de macaco na manhã de sábado, 2, durante um campeonato de futebol infantil realizado no Residencial San Marino, na capital.
Após passar por audiência de custódia no domingo, 3, o juiz responsável pela sentença afirmou que a psicóloga não apresenta riscos à ordem pública e que é primária.
A psicologa explica que no momento do ocorrido havia três jogadores na frente dela e segundo ela o treinador se movimentava como um macaco. Outros expectadores que estavam no local registraram a cena e chamaram a policia, e a mulher fugiu do local.
Os policiais civis plantonistas da Central de Flagrantes que foram até a casa da mulher, no Setor Marista, onde foi presa em flagrante pelo crime de racismo. O advogado dela disse que não concorda com a prisão, e afirma que a mulher teve um momento de irritação, e que suas palavras foram mal interpretadas.
Segundo o delegado Humberto Teófilo, que é responsável pelo caso, no momento da prisão, o marido da psicóloga disse que a mulher estava sendo vítima de perseguição e inveja pelo fato dela ser bonita e bem-sucedida.
A psicóloga foi presa em flagrante no mesmo dia pelo crime de racismo, que é inafiançável. Se condenado, a pena pode ser de 2 a 5 anos de prisão.