Três pessoas foram presas suspeitas de matar a boliviana Katherine Liliana Rojas Torres, de 35 anos, a facadas em um prostíbulo de Rio Verde, sudoeste de Goiás. Os crimes ocorreram no dia 27 de abril deste ano. Os mandados de prisão contra os suspeitos foram cumpridos na terça-feira, 21.
Segundo a Polícia Civil, os suspeitos trabalhavam com a vítima no local. Sendo duas mulheres, que atuavam como garotas de programa, e o marido de uma delas. A motivação do crime seria a falta de pagamento por serviços prestados pelas mulheres.
Investigação e prisões
A investigação, auxiliada por imagens de câmeras de segurança, apontou que as mulheres suspeitas estavam próximas ao prostíbulo na noite do crime. O marido de uma delas chegou de carro, parou em frente ao local e entrou.
O suspeito permaneceu no prostíbulo por cerca de dois minutos, junto com uma das outras mulheres, período em que se acredita que o crime foi cometido. A terceira pessoa envolvida foi até a casa do suspeito da execução enquanto o crime acontecia.
Depoimentos dos suspeitos
O suspeito de executar a boliviana a facadas confessou o crime e disse ter se arrependido, mas não se lembrou de como nem do motivo do assassinato. Ele também relatou ter usado drogas e consumido bebida alcoólica no dia do crime.
As duas mulheres suspeitas negaram participação no crime. Afirmaram ter visto o homem entrar no prostíbulo e, em seguida, ouvido a vítima gritando por socorro.
Qualificação do crime e outros crimes
Os três suspeitos devem responder por homicídio qualificado. O suspeito de executar a boliviana também deve responder por tráfico de drogas, pois porções de crack foram encontradas em sua casa no momento da prisão.
Detalhes do crime e situação das crianças
Katherine foi morta a facadas no dia 27 de abril. O local do crime foi invadido e a vítima foi atacada com vários golpes de faca. O corpo da vítima foi encontrado com diversas perfurações no rosto e corpo.
A jovem era mãe de duas crianças, de 5 e 10 anos, que estavam em uma casa próxima ao local do crime. As crianças foram encaminhadas para uma Casa de Abrigo Temporário (CAT) do Conselho Tutelar de Rio Verde.