A saga do jornal Diário da Manhã, da liberdade vertiginosa das ideias, do debate saudável dos sonhos e do espadachinar das letras honradas, encontra-se, em meados deste 2015, num momento decisivo para a sobrevivência desta rosa no jardim do peito goiano.
O texto pela tecla do repórter, o olhar hiperdetalhista do editor, o artista desenhando a página; no vasculhar, o cuidadoso revisor. E então, do suor à chapa, a indústria com o motor em fúria, roda as bobinas de força, da engenharia e da inteligência, na fusão de ideias e matéria-prima, forjando, às faíscas e centelhas, este levador de esperanças e sonhos aos milhares de leitores sequiosos de liberdade.
Os cadernos e editoriais, com as opiniões na usina da mente, lapidando os poderes que regem as populações. Delegado desmascarador de ladrões, detetive investigador de dores para levar a luz sobre as trevas mutiladoras da fé, e o afagar em consolo aos corações aflitos. O condutor das sublimes mensagens, em todas as expressões das religiões. A voz dos bairros cansados. A luta dos que não têm pão.
Há tantas metáforas bonitas e igualmente verdadeiras que podem ser feitas com o Diário da Manhã. E “mesmo que as pedras desmoronem”, o ideal desta fênix subjugadora de tempestades continuará pairando na história do Brasil para sempre. O tom não é de despedida; mas é o triste calar de quem contempla – com o coração à boca – o abismo material dos algozes e dos tiranos que asfixiam o sonho de milhões.
Daqui, dos bastidores, observamos a maldade de quem deve ajuda e é indiferente ao sofrimento. E perdoamos. Sabemos que o plantio é livre e que a colheita é obrigatória nas plagas da vida, e que na marcha, a dor é o sublime incompreendido, o instrumento estranho de nossa redenção.
O AMPARO DO BEM
Fábio Nasser veio novamente e virá “sempre que nossos Amigos permitirem que nossos corações estejam necessitando conversar bem próximos”, em socorro e convocação de seu pai, Batista Custódio, o editor-geral deste jornal, que agora recebe o ultimato para divulgar as verdades, anteriormente embauladas na cautela e na experiência do comunicador de 80 anos.
E Fábio entende sobre o fardo dos anos nos ombros de seu genitor. “Pai, sinto uma emoção tamanha ao contemplar o peso de sua idade, que o castiga como um chicote invisível. / Vejo seu caminhar difícil e pergunto-me o porquê.”
Na psicografia, captada pela sensitiva Mary Alves, que recebe cartas de espíritos ansiosos por se comunicarem com seus entes queridos, aqui neste plano, Fábio reafirma o que outros espíritos já disseram: que seu pai é um missionário neste canto da Terra. “Mas quando olho o seu coração, vejo a vivacidade de um jovem que chegou da Caiapônia para revolucionar o mundo...
É sempre assim que o verei: esse gigante com o coração de leão, mas com o sentimento da ternura a reger sua vida.”
Quem conhece a força do Batista também conhece dele a candura do coração. Com isso, muitos agem de má-fé, aproveitando de seu bondoso caráter. Porém “agora, meu pai, é necessário acordar o leão e deixar que ele mostre a que veio”, conclamou o filho ao pai, reforçando o que disse o espírito de Alfredo Nasser em psicografia recente: “Quando o tio Alfredo escreveu as linhas, chamando-o ao exercício da exposição da verdade, não é outro caminho que lhe está traçado.”
“Seu coração sofreu ao guardar verdades não reveladas para poupar a A e B, agora precisa ser corrigido e mostrado o lado verdadeiro. / Mesmo que as pedras desmoronem. / É sua missão”, encerra Fábio Nasser. E agora, Batista?
Fac-símile da mensagem psicografada pela médium Mary Alves, nas Obras Sociais Mãos Unidas, no dia 7 de julho de 2015. Alfredo Nasser enviou mensagem posteriormente, cuja análise, feita pelo pesquisador Emídio Brasileiro, será publicada na próxima semana
"Meu pai, abençoe-me. Venho e virei sempre que nossos Amigos permitirem que nossos corações estejam necessitando conversar bem próximos. Pai, sinto uma emoção tamanha ao contemplar o peso de sua idade, que o castiga como um chicote invisível. Vejo seu caminhar difícil e pergunto-me o porquê. Mas quando olho o seu coração, vejo a vivacidade de um jovem que chegou da Caiapônia para revolucionar o mundo... É sempre assim que o verei: esse gigante com o coração de leão, mas com o sentimento da ternura a reger sua vida. Mas agora, meu pai, é necessário acordar o leão e deixar que ele mostre a que veio. Quando o tio Alfredo escreveu as linhas, chamando-o ao exercício da exposição da verdade, não é outro caminho que lhe está traçado. O que o seu coração sofreu ao guardar verdades não reveladas para poupar a A e B, agora precisa ser corrigido e mostrado o lado verdadeiro. Mesmo que as pedras desmoronem. É sua missão. Estaremos juntos. Vovó Tanila está ao seu lado. Com o amor, no carinho respeitoso do seu, sempre seu Fábio Nasser Custódio dos Santos"