Nesta quinta-feira, 10, o Ministério Público de São Paulo recebeu a denúncia contra o ex-presidente Lula alegando que ele atacou a ordem pública ao desrespeitar instituições que compõem o sistema de Justiça, especialmente a partir do momento em que as investigações do MP do Estado de São Paulo e da Operação Lava Jato se voltaram contra ele.
A partir da denúncia, o MP de São Paulo pediu a prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que diante da possibilidade de assumir um ministério e de ter sua prisão preventiva decretada, abriu, nesta sexta-feira, 11, as portas de seu Instituto em São Paulo, para receber amigos e aliados de várias vertentes.
O ex-líder do governo, também investigado na Operação Lava Jato, Cândido Vaccarezza, esteve presente no Instituto Lula ainda pela manhã. Vaccarezza está afastado do cenário político desde que saiu da Câmara dos Deputados e recentemente divulgou que voltou a atuar em sua área de formação, a medicina, onde atua como ginecologista e obstetra.
Também estão presentes no local o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), o senador Lindbergh Farias (PT-SP), Olívio Dutra, ex-governador do Rio Grande do Sul, além dos advogados de do ex-presidente, Roberto Teixeira e Cristiano Zanin.