O deputado estadual Henrique Arantes (PTB) fez balanço positivo do desempenho da Assembleia Legislativa no primeiro semestre de 2017. Na avaliação do parlamentar, a Casa analisou e aprovou vários projetos que tiveram impacto na vida da sociedade goiana, como a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Teto de Gastos, que foi modificada e muito debatida no Legislativo. Arantes ainda destacou a aprovação de diversos projetos que beneficiam servidores públicos.
O deputado também mencionou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Orçamento Impositivo, de sua autoria, que apesar de ter havido sinalização positiva por parte do Poder Executivo pela sua aprovação, acabou sendo rejeitada no Plenário, na última sessão extraordinária, antes do recesso parlamentar de meio de ano.
Henrique Arantes revelou que no segundo semestre pretende concentrar esforços e trabalho pela alteração do Regimento Interno (RI) da Assembleia Legislativa. O deputado revelou um dos pontos que pretende defender como mudança no Regimento. “Primeiro tirar a figura de “super-deputado”, que existe. Só tem dois deputados que têm poder de fato na Assembleia, no caso o presidente da Casa e o líder do Governo”.
O parlamentar defende também a formatação de blocos na Casa. “As lideranças partidárias ou lideranças de blocos definirem as pautas que são votadas. Aqui a gente tem uma série de projetos que chegam e são votados numa forma veloz, enquanto outros ficam aqui anos e não são aprovados. De fato é entregar a Casa para os parlamentares e, não para os Diretores, como é feita hoje”, reiterou.
O deputado petebista esclarece que o Regimento Interno precisa ser atualizado para dar mais agilidade nas discussões no Parlamento estadual. “Aqui hoje é muito ruim a forma do Regimento. Se tivesse o equilíbrio com o que é o do Congresso Nacional com a Câmara de Goiânia, seria o melhor”, ponderou.