As articulações por uma votação secreta que discute sobre medidas cautelares e o afastamento de Aécio Neves (PSDB-MG) se intensificaram. A cúpula do Senado debate o tema e objetiva-se em reduzir o desgaste de senadores que querem reverter a interrupção das funções parlamentares do senador. As informações são do Estadão.
Está prevista para a próxima terça-feira (17/10), a votação no plenário da Casa. Segundo informa o regimento interno do Senado, o procedimento precisa ser restrito e fechado em casos sobre prisão parlamentar.
“Seguir o regimento e a Constituição, e respeitar e proclamar o resultado livre do plenário, que é soberano, é meu dever como presidente (do Senado)”, disse Eunício Oliveira (PMDB-CE) ao comentar a discussão sobre o sigilo da deliberação. A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) criticou a articulação na Casa: “Eu espero que não haja nenhuma manobra e o voto seja aberto", informou ao Estadão.
Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovaram por 6 votos a 5, na útlima quarta-feira (11/10) que algumas medidas cautelares, como o recolhimento noturno, deliberada a senadores e deputados federais devem ser sujeitas a aprovação do Senado e Câmara, respectivamente.
Oposição
Senadores que se opõem à movimentação – minoria que defendem penalidade a Aécio – comentam que será dificíl a decisão da Casa de manter medidas cautelares estipuladas ao senador. Ao Estadão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que há um acordo de proteção ao tucano combinado entre PMDB e PSDB. Conforme suas contas, 30 senadores votam pela manutenção das medidas impostas a Aécio se o PT encerrar questão pelo afastamento.