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Apesar de doença grave, IML afirma que Paulo Maluf pode continuar preso

Um laudo emitido pelo Instituto de Medicina Legal (IML) de Brasília aponta que Paulo Maluf (PP-SP) possui doença grave, no entanto, o Complexo Penitenciário da Papuda, onde ele se encontra desde a última sexta-feira (22/12) tem condições para atendê-lo.

O laudo foi enviado no dia da transferência de Maluf de São Paulo para Brasília, à Vara de Execuções Penais. O documento será base da Justiça para a decisão final de mantê-lo preso ou para que cumpra a pena em casa. O pedido de prisão domiciliar já foi recusado, mas poderá ser revisto.

Os peritos do IML são indagados sobre a doença grave de Maluf. Eles alegam que ela é permanente e que o deputado não apresenta "grave limitação" no momento. Por último, são questionados sobre os cuidados a serem tomados. Os médicos afirmaram que o estabelecimento é capaz de fornecê-los, "todavia, deverá ter acompanhamento ambulatorial especializado", conclui o laudo.

Defesa

Apesar das afirmações do documento, a defesa do político afirma que ele tem problemas como câncer de próstata, hérnia de disco, problemas cardíacos e os movimentos estão limitados. Por estes motivos, o advogado Anton

"A defesa segue convicta de que uma negativa da prisão domiciliar fatalmente impõe graves prejuízos à saúde do parlamentar, além de significar sofrimento desnecessário e desproporcional a um cidadão de 86 anos de idade, em claro ataque à dignidade da pessoa humana", disse por meio de nota.

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