Podcast
Webstories
Facebook
Twitter
E-mail
Linkedin
Telegram
Foto: Fábio Mota/Estadão
Após sinal verde da Justiça Federal nesta quarta-feira (31/01), o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, se tornou réu novamente na Operação Lava Jato. Esta já é a 21ª vez. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a denúncia atual teve como base investigações das operações Calicute, Eficiência e Mascate, e trata-se de mais de 200 ações de lavagem de dinheiro.
Outras seis pessoas também foram acusadas pela juíza Caroline Vieira Figueiro, da 7ª Vara Federal Criminal: Ary Ferreira da Costa Filho, Sérgio Castro de Oliveira, Gladys Silva Falci de Castro Oliveira, Sonia Ferreira Batista, Jaime Luiz Martons e João do Carmo Monteiro Martins.
Caroline assinou a decisão já que o titular Marcelo Bretas, responsável pelos casos da Lava Lato no Rio de Janeiro, está de férias.
Conforme a denúncia realizada nesta terça-feira (30/01), pelo MPF, o ex-governador foi líder de uma organização criminosa de lavagem de dinheiro de propina, entre outubro de 2007 e agosto de 2014. Ary Filho e o assessor de Cabral, Sérgio Castro de Oliveira, o Serjão, eram os operadores financeiros do grupo.
O ex-governador já possui quatro condenações dos 21 processos em que é réu. As penas até o momento somam 87 anos de prisão. O político está preso atualmente em Curitiba há cerca de duas semanas.
A transferência da Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, no Rio de Janeiro para o Sul do país foi determinada pelo juiz Sérgio Moro e pela juíza Caroline Vieira Figueiredo, por considerarem que ele estava recebendo privilégios.
