Com faixas e cartazes, grupos contrários à reforma da Previdência protestaram, ontem, no Setor Central, em Goiânia. Eles pediam que as mudanças não sejam aprovadas, alegando que elas são prejudiciais aos trabalhadores. O evento ocorreu de forma pacífica.
A concentração aconteceu em frente à agência do Intituto Nacional do Seguro Social (INSS) do Centro. De lá, os manifestantes, ligados a vários movimentos sociais e sindicatos, partiu na direção da Assembleia Legislativa.
Lideranças se revezaram em um carro de som e fazem críticas ao presidente Michel Temer. Manifestantes seguraram bonecos com as fotos dos deputados federais goianos, pedindo que eles se posicionassem contra a reforma. Depois, os bonecos foram amarrados a postes, e os manifestantes começaram a "malhá-los", com chutes, socos e pauladas.
O presidente da CUT-GO, Mauro Rubem, disse que o intuito do protesto é alertar que a reforma irá tirar direitos da classe trabalhista. "Estamos aqui pra dizer, claramente, que não vamos aceitar acabarem com a aposentadoria. Estão levando o trabalhador novamente à escravidão", afirmou em seu discurso.
Agredido por um policial militar em um protesto em abril do ano passado, o estudante Mateus Ferreira foi aplaudido após discurso. "Vivemos para viver ou para morrer. Eu estou aqui para viver. Estamos aqui para passar uma mensagem de segurança. Estamos de pé diante de um governo golpista. Precisamos resistir."