Durante a inauguração do Presídio Estadual de Formosa, em Goiás, nesta sexta-feira (09/02), a ministra Cármen Lúcia, presidente do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e do STF (Supremo Tribunal Federal), disse que a população está cansada da falta de eficiência das instituições.
“O cidadão está cansado de tanta ineficiência de nós todos, incluindo o Poder Judiciário. Por mais que tentemos, e estamos tentando, temos um débito enorme com a sociedade”, afirmou.
Ela ainda lamentou a precariedade do sistema prisional brasileiro. “Qualquer um pode errar, e o dever de quem erra é pagar, mas deve-se cumprir pena em condições de dignidade para que volte à sociedade, o que não tem acontecido no sistema penitenciário. Isso tem gerado cada vez mais problemas de segurança ou de insegurança”, comentou.
Além de participar da inauguração, a ministra acompanhou juntamente com o governador do estado Marconi Perillo e o vice-governador José Eliton, a destruição de 25.039 armas no Comando de Operações Especiais do Exército, em Goiânia.
A ação foi realizada após decisão de Cármen Lúcia, no dia 8 de janeiro, depois de rebeliões na penitenciária de Aparecida de Goiânia. Na época ela determinou “a rápida apreensão de todas as armas que estão em poder dos juízes de comarcas e de fóruns.”
Segundo ela, o objetivo é evitar que traficantes e chefes de quadrilha tenham acesso as armas. Na solenidade, a ministra presenciou a destruição simbólica de cerca de 3 mil revólveres.
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